Veja quais são as 4 marcas de azeite retiradas das prateleiras após fraude
Com base nos resultados laboratoriais, o Mapa desclassificou os produtos e determinou o recolhimento dos lotes já distribuídos
247 - O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou o recolhimento imediato de quatro marcas de azeite de oliva após constatar que os produtos foram fraudados e estão impróprios para consumo. A informação foi divulgada pelo Metrópoles.
As marcas afetadas são Royal, Godio, La Vitta e Santa Lucia. Segundo o ministério, análises realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) identificaram a presença de óleos vegetais de outras espécies na composição dos produtos — prática considerada fraude e que viola a legislação de qualidade dos azeites comercializados no país.
Com base nos resultados laboratoriais, o Mapa desclassificou os produtos e determinou o recolhimento dos lotes já distribuídos. A venda das marcas foi classificada como infração grave, e os estabelecimentos flagrados comercializando os azeites poderão ser autuados e responsabilizados administrativamente.
Marcas envolvidas na fraude
- Royal, da empresa T. Globo Importação e Exportação LTDA. – CNPJ 15.135.338/0010-19
- Godio, da empresa Super Rede Distribuidora, Importadora e Exportadora de Mercadorias em Geral LTDA. – CNPJ 12.676.963/001-99
- La Vitta, da empresa MM Distribuidora de Alimentos Cravinhos LTDA. – CNPJ 19.142.177/001-50
- Santa Lucia, da empresa Comercial Alimentícia e Importadora Capital Mineira LTDA. – CNPJ 32.599.328/0001-62
Orientação ao consumidor
O Mapa recomenda que consumidores interrompam imediatamente o uso dos produtos das quatro marcas e solicitem a substituição nos estabelecimentos onde foram adquiridos, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor.
A pasta reforçou que o monitoramento de azeites vendidos no mercado brasileiro é rotineiro e tem o objetivo de garantir a segurança alimentar e combater fraudes no setor. Casos de adulteração como esse envolvem a mistura de azeite de oliva com óleos mais baratos, como o de soja ou canola, o que engana o consumidor e compromete a qualidade do produto.
As investigações continuam para apurar a origem da adulteração e a responsabilidade das empresas envolvidas.
