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Venâncio critica reforma administrativa do Governo Déda

“Pelos nomes que têm sido ventilados, são vários ex-prefeitos, vereadores, deputados, que entrarão agora, mas já sairão em março de 2014 para ser candidatos. São pessoas que ocuparão espaço não para trabalhar em termos do conjunto do Governo, mas para um projeto pessoal. Vão viabilizar campanhas políticas usando a máquina administrativa”, critica; Déda diz que reforma serve para oxigenar Governo e fortalecer os laços que unificam a base do Governo

Venâncio critica reforma administrativa do Governo Déda

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Sergipe 247 – O deputado estadual Venâncio Fonseca (PP), líder da oposição na Assembleia Legislativa, disse na manhã desta terça-feira (19), em entrevista ao Jornal da Ilha que a estrutura governamental “não suporta mais” políticos que assumem secretárias, apenas para se viabilizar eleitoralmente, em uma crítica direta à reforma administrativa, que está sendo planejada pelo governador Marcelo Déda (PT). 

“Pelos nomes que têm sido ventilados, são vários ex-prefeitos, vereadores, deputados, que entrarão agora, mas já sairão em março de 2014 para ser candidatos. São pessoas que ocuparão espaço não para trabalhar em termos do conjunto do Governo, mas para um projeto pessoal. Vão viabilizar campanhas políticas usando a máquina administrativa. Não tem um desses que estão sendo ventilados que não serão candidatos no próximo ano”, ressaltou Venâncio.

Para o líder da oposição, em um ano não é possível desenvolver um bom trabalho. “Sugiro que o governador coloque pessoas que não tenham intenção política de se candidatar no ano que vem”, disse. Entre os nomes que estão sendo especulados, existe o do ex-vereador Fábio Mitidieiri (PSD), que deve assumir a pasta do Trabalho, e o ex-prefeito Luciano Bispo (PMDB), que pode assumir Departamento Estadual de Trânsito.

O governador Marcelo Déda, por sua vez, disse que precisa fazer apenas alguns ajustes na estrutura dos principais auxiliares, mas que frisou que “não há agonia” para encerrar este processo, que foi iniciado no final do ano passado. “É hora de mudar o Governo em alguns pontos e preservar a maioria. É hora de, além de oxigenar, trazer nomes novos, prestigiar algumas legendas e fortalecer os laços que unificam a base do Governo”, justificou.

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