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      Venda da Celg opõe Dilma e movimentos sociais

      Plano do governo federal de privatizar sete distribuidoras de energia frustra mobilização e estimula rompimento de sindicatos, CUT e MST com a presidente petista; "Não vamos apoiar um governo que vai contra o trabalhador", diz o presidente da CUT goiana, o ex-deputado estadual Mauro Rubem; movimentos sociais propõem a criação de uma holding, ligada ao Ministério de Minas e Energia, com regras de funcionamento que possibilitem a blindagem das empresas públicas de interesses político-partidárias  

      Plano do governo federal de privatizar sete distribuidoras de energia frustra mobilização e estimula rompimento de sindicatos, CUT e MST com a presidente petista; "Não vamos apoiar um governo que vai contra o trabalhador", diz o presidente da CUT goiana, o ex-deputado estadual Mauro Rubem; movimentos sociais propõem a criação de uma holding, ligada ao Ministério de Minas e Energia, com regras de funcionamento que possibilitem a blindagem das empresas públicas de interesses político-partidárias   (Foto: Realle Palazzo-Martini)
      Realle Palazzo-Martini avatar
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      247 - Sindicatos e movimentos sociais ameaçam romper com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) após a confirmação de a Celg, distribuidora goiana de energia, e outras seis energéticas ligadas à estatal Eletrobras, serão privatizadas. A expectativa era de que a mobilização dos trabalhadores fizesse o governo retroceder e retomar sua plataforma de campanha. Em vão.

      Na última segunda-feira (1º), o secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Azevedo, e o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Barata, confirmaram aos trabalhadores que o governo não voltará atrás na agenda de privatizações.

      A diretriz teria contrariado compromisso feito em janeiro pelo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, que havia afirmado que o governo estava se movimentando para resgatar sua plataforma de campanha, que não incluía a privatização de empresas públicas.

      Na ocasião, informa a Rede Brasil Atual, Wagner como o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, se disseram abertos para conversar sobre a questão.

      "Agora, o governo falou claramente que vai privatizar as Centrais Elétricas de Goiás (primeira a ser transferida para a iniciativa privada) e mais seis outras distribuidoras. Nós não aceitamos essa posição", afirmou o presidente da CUT de Goiás, Mauro Rubem, também à RBA.

      A mobilização inclui a Federação Nacional dos Urbanitários, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Federação Interestadual de Engenheiros, além de parlamentares estaduais e federais.

      "Vamos fazer embate para evitar a privatização e, caso o governo siga adiante, vamos construir um processo de ruptura", disse Rubem.

      A Celg está avaliada em R$ 2,750 bilhões. No entanto, o valor estimado da empresa é de pelo menos R$ 6 bilhões. A Eletrobras detém 51% das ações e o governo de Goiás, 49%.

      As demais distribuidoras de energia que serão vendidas são as estatais de Alagoas, Piauí, Acre, Rondônia, Roraima e Amazonas.

      Como alternativa para manter a viabilidade econômica das empresas sem privatizar, os movimentos sociais propuseram aos ministros a criação de uma holding de distribuição, ligada diretamente ao Ministério de Minas e Energia, com regras de funcionamento que possibilitem a blindagem das empresas públicas de interesses político-partidárias. A ideia é unificar as distribuidoras do sistema Eletrobras, de modo a agilizar a gestão dos recursos e a fiscalização.

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