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Venda de controle da Celg movimenta setor elétrico

Publicação do edital desestatização da Celg Distribuição (Celg D) movimenta o setor elétrico brasileiro; jornais afirma que empresas se movimentam para participar do leilão marco para gosto; valor mínimo da empresa de energia goiana é R$ 2,8 bilhões e governo de Goiás vê a privatização como alternativa para que a companhia receba os investimentos necessários; Ministério de Minas e Energia já publicou edital de venda

celg (Foto: José Barbacena)
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Goiás 247 - A publicação do edital desestatização da Celg Distribuição (Celg D) movimenta o setor elétrico brasileiro. Mesmo diante da crise econômica que atravessa o País, potenciais interessados em adquirir as ações da companhia já analisam a forma de participar da licitação, segundo reportagens publicadas ao longo dos últimos dias pela imprensa do País. O leilão atrai o interesse dos potenciais compradores por duas razões: pela demanda reprimida de mercado que a Celg D tem para atender e pela renovação da concessão, como resultado da atuação do governador Marconi Perillo junto ao Ministério de Minas e Energia.

O Governo de Goiás participa ativamente da definição das regras e da realização do leilão. No Estado, as tratativas estão sob a condução da secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão. O leilão teve os últimos critérios definidos sexta-feira pelo Banco Nacional de Desenvolvimento e o Ministério de Minas e Energia, responsáveis pelo processo. A entrega de documentos será até dia 16 de agosto. A data prevista para a sessão pública com a abertura das propostas é dia 19 de agosto. O preço mínimo: R$ 2,8 bilhões.

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Reportagem da edição deste fim de semana do jornal Valor Econômico menciona executivo de uma elétrica potencialmente interessada no negócio, sem identificá-lo: “Não podemos deixar de olhar este negócio”. O presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales, por sua vez, afirma que o comprador poderá diluir seu investimento em prazo maior, tornando o ativo mais “palatável em termos econômicos”.

O texto, publicado no Caderno Empresas do Valor, diz ainda que a Celg D está geograficamente situada numa região promissora, principalmente devido ao agronegócio, com mercado consumidor relativamente grande e com trajetória de crescimento, enquanto a média do País está em baixa. “A distribuidora possui potencial de ganhos de escala, em um momento crucial para a consolidação do setor”, diz.

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Processo

A secretária estadual da Fazenda, Ana Carla Abrão, avalia que a privatização é determinante para que a empresa preste melhores serviços à população a preços mais competitivos. Considerada uma das maiores distribuidoras de energia do Brasil, a Celg D é uma empresa controlada pela Eletrobras, que detém 50,93% do seu capital social, e pelo Governo de Goiás, que possui, via CelgPar, 49% do capital da empresa.

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O processo da desestatização, que tem sido acompanhado de perto pelo governador Marconi Perillo, será realizado em duas etapas, sendo a primeira delas a alienação das ações que representam o controle societário da companhia e a segunda a oferta de ações aos empregados e aposentados.

Ana Carla lembra que a Celg está inserida em um contexto em que a prestação de serviços elétricos tem chance de crescimento e expansão no Estado e no País, com a retomada da atividade econômica. Para a secretária, atualmente a Celg não consegue acompanhar a demanda gerada pelo desenvolvimento de Goiás.

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Se, por um lado a Celg terá mais investimentos e melhores serviços para a população, por outro a venda será revertida totalmente para projetos de infraestrutura. “É uma situação de ganho duplo. O momento político e econômico é mais favorável e o mercado está propício à venda”, afirma.

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