Vereador diz que "nem a família" pode ver Prisco
O vereador de Salvador Hilton Coelho (PSOL) tentou, "sem êxito", visitar o colega Marco Prisco (PSDB) no domingo (4) no Hospital Regional Asa Norte, em Brasília; preso no Complexo Penitenciário da Papuda, o tucano foi internado por problemas cardíacos; "Não queremos regalias para o vereador Prisco, mas sim que os seus direitos sejam respeitados. Se algo de trágico ocorrer, saberemos exatamente quem responsabilizar", disse Hilton

Bahia 247 - O vereador de Salvador Hilton Coelho, do PSOL, tentou, "sem êxito", visitar o vereador Soldado Prisco (PSDB) no domingo (4) no Hospital Regional Asa Norte, em Brasília (DF). Preso no Complexo Penitenciário da Papuda, o tucano foi internado por conta de problemas cardíacos.
Segundo o vereador Hilton, a visita foi proibida. "Até mesmo os familiares estão impedidos de vê-lo. Estamos presenciando um autoritarismo tremendo", afirmou. Hamilton Assis, presidente municipal do PSOL, que acompanhou a tentativa de visita.
"Conseguimos falar com o advogado Leonardo Mascarenhas, responsável pela questão. Fomos informados que ele sente-se ameaçado pelos prisioneiros. Seu quadro de saúde, apesar de considerado estável pelos médicos, inspira cuidados e preocupações para os familiares. Não conseguimos visitá-lo, mas estamos aqui para demonstrar nossa solidariedade e exigirmos condições carcerárias dignas e que ele possa responder o processo em liberdade", disse Hamilton Assis.
Liberdade
O vereador Hilton Coelho prometeu solicitará à Mesa Diretora da Câmara Municipal de Salvador "uma ação mais incisiva em defesa da segurança e da vida" do vereador Soldado Prisco. "A Casa não pode ficar olhando um de seus vereadores padecer em um presídio, em condições adversas, sendo cardiopata e sofrendo de gastrite. Vamos atuar para que ele responda em liberdade".
"Não queremos regalias para o vereador Prisco, mas sim que os seus direitos sejam respeitados. Se algo de trágico ocorrer, saberemos exatamente quem responsabilizar", disse Hilton. Ainda em Brasília, ele pretende articular com parlamentares e entidades de Direitos Humanos uma ação conjunta sobre o caso.
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