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      Vereadoras denunciam colegas por agressões física e verbal

      Duas vereadoras ingressaram com representações na Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal de Porto Alegre. Jussara Cony (PCdoB) representou contra o vereador Nereu D'Ávila (PDT); e Lourdes Sprenger (PMDB) contra Carlos Casartelli (PTB); ambos os casos envolvem o relato de fatos ocorridos na sessão do dia 24 de junho, quando o plenário debateu o Plano Municipal de Educação; segundo a procuradora da Mulher, Sofia Cavedon, as representações serão analisadas pelo Conselho Político da Procuradoria

      Duas vereadoras ingressaram com representações na Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal de Porto Alegre. Jussara Cony (PCdoB) representou contra o vereador Nereu D'Ávila (PDT); e Lourdes Sprenger (PMDB) contra Carlos Casartelli (PTB); ambos os casos envolvem o relato de fatos ocorridos na sessão do dia 24 de junho, quando o plenário debateu o Plano Municipal de Educação; segundo a procuradora da Mulher, Sofia Cavedon, as representações serão analisadas pelo Conselho Político da Procuradoria (Foto: Leonardo Lucena)
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      Sul 21 - Nesta quinta-feira (2), duas vereadoras ingressaram com representações na Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal de Porto Alegre. Jussara Cony (PCdoB) representou contra o vereador Nereu D'Ávila (PDT); e Lourdes Sprenger (PMDB) contra Carlos Casartelli (PTB).

      Ambos os casos envolvem o relato de fatos ocorridos na sessão do dia 24 de junho, quando o plenário debateu o Plano Municipal de Educação. Segundo a procuradora da Mulher, Sofia Cavedon, as representações serão analisadas pelo Conselho Político da Procuradoria que irá embasar a avaliação nas leis existentes de combate à violência contra a mulher e, após, a conclusão será encaminhada à Presidência da Câmara para que sejam tomadas as providências cabíveis.

      Jussara Cony afirmou estar "fragilizada" com a situação. "Uma coisa é ficar lutando contra as opressões que outras mulheres sofrem. Mas é diferente quando é a gente que sofre essa violência. De qualquer forma, penso que quando uma mulher é vítima de violência, todas as mulheres também são", salientou a parlamentar, que levou um empurrão do vereador Nereu quando estava no microfone de apartes.A vereadora do PCdoB explicou que a representação é também um ato simbólico. "O silêncio é cúmplice da violência. Por isso, não podemos silenciar. As pessoas precisam responder por seus atos."

      Já o caso da vereadora Lourdes envolve agressões verbais que, segundo ela, foram proferidas por Casartelli durante a sessão do dia 24. "Fui chamada de sem-vergonha por votar de forma diferente da dele", disse.

      A presidenta do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Fabiane Dutra, disse estar revoltada com os casos de violência. "A Câmara tem que aplicar uma punição exemplar. Se não houver, vamos buscar outras instituições para que haja retratação e a violência contra a mulher deixe de ser banalizada".

      "A agressão cometida contra a vereadora Jussara precisa ser alvo de uma denúncia coletiva na Delegacia da Mulher para evitar que este ou qualquer outro vereador volte a fazer algo assim", complementou Silvana Conti, representante do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher.

      O vereador Marcelo Sgarbossa (PT) também acompanhou a entrega das representações à Procuradoria. Ele disse que presenciou a agressão sofrida por Jussara no plenário da Câmara.

      *Com informações da Assessoria da Câmara de Vereadores

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