Vice-governador levou propina de R$ 25 milhões para favorecer JBS, diz Funaro
Na delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal, o doleiro Lúcio Funaro faz acusações graves contra o vice-governador de Minas, Toninho Andrade, do PMDB; segundo Funaro, Toninho Andrade pediu e recebeu R$ 25 milhões para favorecer as empresas do grupo JBS quando ocupava o cargo de ministro da Agricultura do governo Dilma, em 2014
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Minas 247 - Na delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal, o doleiro Lúcio Funaro faz acusações graves contra o vice-governador de Minas, Toninho Andrade, do PMDB.
Segundo Funaro, Toninho Andrade pediu e recebeu R$ 25 milhões para favorecer as empresas do grupo JBS quando ocupava o cargo de ministro da Agricultura do governo Dilma, em 2014.
Após o golpe parlamentar contra a presidente legítima Dilma Rousseff, Toninho Andrade rompeu politicamente com o governador Fernando Pimentel.
As informações foram divulgadas pela revista Veja nesta sexta-feira. Leia um trecho da reportagem?
"Funaro lista o nome de 25 deputados e ex-deputados que fizeram parte do que ele classifica como ''a bancada do Cunha' em diferentes legislaturas na Câmara. Conta que a fidelidade ao parlamentar era comprada com dinheiro de propina, o que explica o enorme apoio que o deputado desfrutava na casa, a ponto de ter sido eleito presidente. Entre os citados estão: Sandro Mabel (2 milhões de reais), Marcelo Castro (1 milhão), Soraya Santos (1 milhão) e Alexandre Santos (1 milhão).
O deputado Sérgio Souza, que foi relator da CPI dos Fundos de Pensão na Câmara, teria recebido parte de uma propina de 9 milhões de reais para não convocar para depor na CPI nem incluir no seu relatório o nome de um ex-dirigente de fundo de pensão. Por fim, Toninho Andrade, o atual vice-governador de Minas Gerais, pediu e recebeu 25 milhões de reais para favorecer as empresas do grupo JBS quando ocupava o cargo de ministro da Agricultura do governo Dilma, em 2014"
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