Vigilantes param e agências ficam desprotegidas
Cerca de 300 profissionais de segurança privada decidiram protestar suspendendo o trabalho em agência da Caixa Econômica Federal, em Maceió; o motivo alegado pela categoria é a demissão de 62 trabalhadores, salários e implantação da data-base da categoria; mas está garantido pelo Sindicato dos Vigilantes que os terminais de autoatendimento continuarão sendo abastecidos
Alagoas247 - Cinco agências da Caixa Econômica Federal (CEF) ficam sem segurança durante esta sexta-feira (17), em Maceió. Cerca de 30 profissionais da Prossegur protestam contra 62 demissões somente este ano e se mobilizam para reivindicar salários, tratamento digno e implantação de data-base.
De acordo com a secretária-geral do Sindicato dos Vigilantes de Alagoas (Sindvigilante/AL), Mônica Lopes, os profissionais paralisados não incluem as guarnições que abastecem os terminais de autoatendimento. Hoje, os prestadores de serviço decidiram suspender as atividades nas Agências Maceió (Rua Cincinato Pinto), Catedral (ao lado da Assembleia Legislativa), Graciliano (antiga Rua do Sol), Rosa da Fonseca (em frente à Praça dos Martírios) e a agência sede (Fernandes Lima).
"Estamos mobilizados para chamar a atenção da Prossegur, que é uma empresa multinacional e que veio a Alagoas, para explorar seus funcionários. A gente não vai aceitar essa situação e poderemos parar já na semana que vem, deixando de trabalhar em todas as agências bancárias da capital e do interior. Hoje, o atendimento após a porta-giratória fica prejudicado", disse Mônica ao citar os 2.100 seguranças que integram a empresa, em todo o estado.
Os profissionais protestam contra tratamento desumano - como perseguição e assédio moral -, demissão por justa causa de 62 prestadores somente este ano e descumprimento de acordos coletivos. "Além disso, tem funcionário ganhando trezentos reais por mês, quando o salário é um mil e quarenta e nove reais. É desumano", reforçou a secretária-geral.
Por telefone, o presidente do Sindicato dos Bancários de Alagoas, Jairo França, comentou à reportagem que a entidade não foi informada oficialmente sobre a paralisação, além de "não haver tempo hábil para reunir a diretoria, a fim de mobilizar pessoal para os bancos".
Com gazetaweb.com
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