Violência contra mulher deve chegar a 5 mil em AL
Apenas de janeiro a junho deste ano cerca de 3 mil denúncias de violência contra a mulher foram protocoladas em Maceió e Arapiraca; dados foram revelados pela superintendência de Promoção dos Direitos e de Políticas para as Mulheres, durante lançamento da Central Integrada de Atendimento à Mulher em Situação de Violência – Rede Mulher; previsão é de que até o final do ano o número de mulheres agredidas no estado chegue a 5 mil
Alagoas247 - Cerca de 3 mil denúncias de violência doméstica foram protocoladas, entre os meses de janeiro e junho de 2014, nas cidades de Maceió e Arapiraca. Os casos são relacionados aos mais diversos tipos de agressões, como física, moral, psicológica, patrimonial e sexual que têm mulheres como vítimas. Apesar do alto número, não há o quantitativo dos casos confirmados e nem das pessoas detidas por conta desses crimes.
As informações foram repassadas pela superintendente de Promoção dos Direitos e de Políticas para as Mulheres, Solange Viégas, que participou, na manhã desta quinta-feira (27), no Palácio República dos Palmares, do lançamento da Central Integrada de Atendimento à Mulher em Situação de Violência – Rede Mulher.
Durante a solenidade, a secretária de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, Nadja Lessa, destacou que a previsão é que até o final do ano, o número de mulheres agredidas no estado chegue a 5 mil. Os casos são registrados diariamente em todos os municípios de Alagoas e costumam ser praticados por homens violentos que convivem com as vítimas.
A central, que vai funcionar na Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, tem o objetivo de integrar todas as informações referentes a denúncias de violência contra a mulher, acompanhando todo o processo desde o momento em que a vítima aparece na delegacia. O suporte para a central vai ser dado pelas cidades de Maceió, Maragogi, São Miguel dos Campos, Arapiraca, Delmiro Gouveia e União dos Palmares.
Nesta quinta-feira, também foram inauguradas, simbolicamente, duas casas de passagem que vão acolher as mulheres que fazem denúncias e não podem voltar para o lar, onde seriam obrigadas a conviver com os agressores.
O governador Teotonio Vilela Filho participou da solenidade, destacando que é preciso preservar a identificação das mulheres, que ainda são bastante vulneráveis.
Com gazetaweb.com
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