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Violência em Fortaleza é fruto da desigualdade, diz Acrísio

“Quando você analisa a realidade socioeconômica da cidade você começa a entender como Fortaleza chegou nesta situação”, disse o vereador Acrísio Sena, em pronunciamento nesta quinta (7) na Câmara Municipal. Segundo ele, Fortaleza ocupa o quinto lugar entre as cidades mais injustas do mundo. O parlamentar apresentou dados que apontam que os 10 bairros mais ricos da Capital estão na Regional II, representando 20% da população, enquanto existem 370 mil pessoas vivendo em situação de miséria

“Quando você analisa a realidade socioeconômica da cidade você começa a entender como Fortaleza chegou nesta situação”, disse o vereador Acrísio Sena, em pronunciamento nesta quinta (7) na Câmara Municipal. Segundo ele, Fortaleza ocupa o quinto lugar entre as cidades mais injustas do mundo. O parlamentar apresentou dados que apontam que os 10 bairros mais ricos da Capital estão na Regional II, representando 20% da população, enquanto existem 370 mil pessoas vivendo em situação de miséria (Foto: Rodrigo Rocha)
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Ceará247 - O vereador Acrísio Sena (PT) destacou a situação da Capital nos indicadores da violência, fazendo uma relação com o perfil socioeconômico da cidade. Como apontou parlamentar, em pronunciamento na Câmara nesta quinta-feira (7), Fortaleza ocupa o quinto lugar entre as cidades mais injustas do mundo. “Quando você analisa a realidade socioeconômica da cidade você começa a entender como Fortaleza chegou nesta situação”, ressaltou.

Numa reflexão sobre o índice de violência na Capital, Acrísio enfatizou o papel das políticas públicas de combate a desigualdade social. O petista destacou o cenário de distribuição de renda de Fortaleza elaborado pelo Instituto de Pesquisas e Estratégias Econômicas do Ceará (Ipece) e pelo grupo técnico do Fortaleza 2040. Nos dados apresentados pelo parlamentar, Fortaleza tem 370 mil pessoas vivendo em condições precárias e/ou em situação de miséria.

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Destacando uma pirâmide social de Fortaleza, o vereador apontou que os 10 bairros mais ricos da cidade estão localizados na Regional II, com uma renda média variando entre R$ 2 mil e 3,7 mil, representando 20% da população. Já os bairros classificados entre os mais pobres estão localizados nas Regionais V e VI, com uma renda de até R$ 290/mês.

Em aparte, o vereador João Alfredo (Psol) ressalta a existência de uma divisão na cidade. “Essa diferença social é tão grande que nós pensamos que temos duas Fortalezas”, atentou. O parlamentar frisou ainda a questão do Orçamento Municipal, com grande investimentos na área da Regional II, não priorizando as Regionais V e VI.

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O acesso ao esgotamento sanitário também foi evidenciado pelo vereador Acrísio Sena, que enfatizou a situação das residências na Regionais V e VI. Outro ponto questionado pelo parlamentar foi a existência de 5.802 imóveis desocupados na cidade, o que para Acrísio Sena, é um contraste em relação ao déficit habitacional de 100 mil moradias na cidade.

O parlamentar finalizou o seu discurso ressaltando o pleito eleitoral deste ano, e que os candidatos à prefeito de Fortaleza devem apresentar na Câmara Municipal as suas propostas para a cidade.

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