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Vírus Mayaro deixa especialistas em alerta

Depois da dengue, chikunguya e zika, cientistas e epidemiologistas começam a se preocupar com outro vírus: Mayaro; especialistas suspeitam que o vírus tenha se adaptado e a doença seja transmitida por mosquitos-vetores urbanos, caso do Aedes aegypti; vírus provoca uma doença semelhante à chikungunya

Depois da dengue, chikunguya e zika, cientistas e epidemiologistas começam a se preocupar com outro vírus: Mayaro; especialistas suspeitam que o vírus tenha se adaptado e a doença seja transmitida por mosquitos-vetores urbanos, caso do Aedes aegypti; vírus provoca uma doença semelhante à chikungunya (Foto: Voney Malta)
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Alagoas 247 - Depois da dengue, chikunguya e zika, cientistas e epidemiologistas começam a se preocupar com outro vírus: Mayaro. Não se trata de uma novidade, porque ele foi identificado pela primeira vez nos anos 1950 e sabe-se que ele existe na região amazônica e arredores. Mas os especialistas acreditam que o vírus tenha se adaptado e a doença, que antes era provocada apenas por mosquitos-vetores silvestres, aparentemente também pode ser transmitida por mosquitos-vetores urbanos, como o Aedes albopictus e o Aedes aegypti. 

O vírus provoca uma doença semelhante à chikungunya. Chama-se febre Mayaro. Nas últimas semanas, pesquisadores da Flórida identificaram esse vírus em um menino haitiano de 8 anos, com febre e dores abdominais, o que leva a crer que o Mayaro pode estar se espalhando. A preocupação no Brasil se dá pela presença marcante do Aedes aegypti em todo o território nacional. Especialistas acreditam que muitos pacientes no Caribe e na América do Sul podem estar sendo diagnosticados com chikungunya, quando na verdade já podem estar acometidos do Mayaro, devido aos sintomas.

Entre dezembro de 2014 e junho de 2015, foram confirmados 197 casos de febre Mayaro nas regiões Norte e Centro-

-Oeste, principalmente nos estados de Goiás, Pará e Tocantins. As pessoas que contraíram a doença moraram ou estiveram em regiões de área rural ou silvestre e até agora não há registro de transmissão em área urbana. 

A infectologista Sura Amélia Leão explica que o vírus pode chegar a Alagoas. “A partir do momento que nós temos uma doença veiculada por um inseto e em determinada região você tem o inseto, e surge uma pessoa contaminada com a doença naquela região e o indivíduo é picado pelo inseto, ele pode contaminar outras pessoas. Embora seja mais comum o Mayaro ser transmitido pelo Aedes albopictus, que temos menos aqui em Alagoas, se ele puder se adaptar ao Aedes aegypti, existe a possibilidade do vírus se espalhar aqui no Estado”.

Para a infectologista, a quebra de barreiras geográficas colabora para a disseminação da nova doença. “O trânsito de pessoas é muito grande. Se o vírus começou a circular nas Américas, considerando que era restrito à Amazônia e já alcançou Goiás e Pará, pode chegar aqui a qualquer momento. Não há como excluir essa possibilidade porque nós temos uma população suscetível, a circulação de uma nova doença aumentou e nós temos o mosquito”, enfatiza a médica.

Sintomas da febre Mayaro

‡ Febre sem razão aparente e cansaço;

‡ Dores e inchaço das articulações mais limitantes e mais prolongados que a dengue e a chikungunya;

‡ Manchas vermelhas pelo corpo, dor de cabeça e nas articulações;

‡ Dor nos olhos, podendo ocorrer até intolerância à luz.

Com gazetaweb.com

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