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    Volta às aulas: como economizar até 200%

    Produtos da lista de material, como o giz de cera, podem ter uma variao de 200% entre alguns estabelecimentos no Grande Recife. Consultor financeiro d dicas de como os pais podem economizar neste comeo de ano.

    Volta às aulas: como economizar até 200% (Foto: Poznyakov/Shutterstock)
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    – Todo ano é “aquela agonia”. Papelarias e livrarias lotadas, crianças e pais disputando produtos e espaço dentro das lojas. “Eu sempre levo meus filhos, mas nunca dá muito certo. Este ano, os dois vão ficar em casa”, conta a dona de casa Vanessa da Silva, mãe de um garoto de 9 anos e de uma menina de 7. Segundo ela, este ano é o da “economia”, pois, seu marido trocou de emprego e houve uma redução do salário. “Continuamos com a escola particular, mas temos que economizar em outros gastos para ajustar as contas”, relata.

    A economia, para Vanessa, é uma necessidade. Para outros pais e mães, também pode ser a garantia de mais dinheiro em casa. De acordo com uma pesquisa do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon-PE), divulgada esta semana, a variação de preços na lista escolar no Grande Recife, a exemplo de lápis de cor e giz de cera, pode chegar a 200%. “Para driblar este cenário de preços altos, só com planejamento. Os pais devem pesquisar duas ou três livrarias antes de ir comprando”, aconselha o consultor financeiro e professor da Faculdade Boa Viagem (FBV) Marcelo Barros.

    Segundo Marcelo, o ideal seria que os pais aproveitassem o final do e ano e realizassem as compras de material escolar. Pois, com o décimo 13º em mãos, seria mais fácil negociar descontos com compras à vista. Porém, como o consumidor brasileiro deixa, em geral, as compras para última hora, a dica é se unir. “Cerca de sete a oito pais de alunos podem organizar uma página numa rede social. Todos mandam uma lista e uma pessoa fica encarregada por comprar numa única loja. Com isso, aumenta o poder de desconto, que fica em torno de 22%”, diz.

    O consultor também dá dicas de comportamento. Segundo ele, levar as crianças é um risco previsível de aumento nas contas. Seduzidas por marcas e personagens, elas podem desejar produtos que são 30% mais caros comparados aos sem apelo comercial. “Além desses cuidados, é importante pechinchar mesmo. Procurar um gerente, pedir um desconto. Muitos poderão negociar com os pais valores que chegam aos 15% na hora da compra. Na compra de livros os sebos também são uma boa alternativa”, argumenta.

    A pesquisa do Procon-PE, realizada em dezembro passado, em 19 livrarias e papelarias do Grande Recife, utilizou como base 37 itens da lista e revelou que o consumidor pode economizar nesta época do ano. Somando todos os itens mais baratos encontrados nos estabelecimentos, a conta fica em R$ 102. Se forem levados em consideração todos os produtos mais caros, a lista fica mais “salgada”, ao custo de R$ 166,00. A diferença final é de R$ 63,00.

    Confira a lista completa da pesquisa do Procon-PE.

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