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Wagner convida Geddel para palanque de Pelegrino

Considerando "equivocada" a possibilidade de o PMDB apoiar o candidato do DEM à Prefeitura do Salvador, ACM Neto, no segundo turno, o governador Jaques Wagner (PT) convidou o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) a estar no palanque de Nelson Pelegrino, o candidato do PT; Geddel recusou e disse que tem "irritação" e "preocupação" com duas coisas: "Irritação com o governo fraquíssimo que ele (Wagner) faz no Estado e medo com a possibilidade de o PT repetir o desempenho pífio na Prefeitura de Salvador"

Wagner convida Geddel para palanque de Pelegrino (Foto: Divulgação)

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Bahia 247

Considerando "equivocada" a possibilidade de o PMDB apoiar o candidato do DEM à Prefeitura do Salvador, ACM Neto, no segundo turno, o governador Jaques Wagner (PT) convidou o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) a estar no palanque de Nelson Pelegrino, o candidato do PT.

Geddel disse nesta semana que num possível segundo turno sem a participação do PMDB, o partido poderia fechar com o DEM de Neto se a presidente Dilma Rousseff vier a Salvador ainda no primeiro turno fazer campanha para o petista Nelson Pelegrino.

"Se depender de convite, eu convidarei (o PMDB) para o palanque do Nelson Pelegrino. Essa composição me parece mais racional na política", afirmou Wagner em matéria"" publicada no jornal A Tarde. O governador disse ainda que não é "razoável" o apoio do PMDB a um "arquiadversário" do projeto político nacional.

Jaques Wagner argumentou ainda que Dilma só entrou na campanha num momento em que a disputa está polarizada. "O fato de a presidente Dilma entrar no programa de Nelson Pelegrino não pode irritar ninguém. Há uma disputa com o DEM, e um candidato da base está bem na frente. Esse é o mesmo critério que eu uso. Eu não entro nos locais onde tem uma disputa entre os nossos. Quando tem uma disputa entre os nossos, e alguém é adversário, eu espero passar um pouco, como ela esperou. Pois na medida em que vai se consolidando uma polarização, ela (Dilma) vem ajudar a sua base", disse Wagner.

Em resposta, Geddel, principal liderança peemedebista baiana e uma das maiores do Nordeste, disse que é um "erro de avaliação do governador" pensar que ele está contrariado com a participação de Dilma na campanha de Pelegrino.

"Tenho irritação e medo com duas coisas: irritação com o governo fraquíssimo que ele (Wagner) faz no Estado e medo com a possibilidade de o PT repetir o desempenho pífio na Prefeitura de Salvador".

Recusando, a princípio, o convite de subir no palanque petista no segundo turno, caso candidato peemedebista Mário Kertész não esteja mais no pleito, Geddel "agradeceu o convite" e a "lhaneza pessoal" de Wagner, que minimizou o prejuízo com a possível perda de apoio do PMDB num segundo turno.

"Do ponto de vista de TV, não altera, pois os tempos são iguais no segundo tempo. Do ponto de vista do eleitorado, eu sinceramente acho que o eleitorado sempre decide com cabeça própria. Isso não quer dizer que eu ache ideal que o PMDB não venha apoiar Nelson Pelegrino", Geddel.

Essa é a segunda vez que o PMDB, partido da base do governo federal, vê seu candidato ser preterido por Dilma na Bahia. A primeira vez foi em 2010, quando o próprio Geddel foi candidato ao governo contra Wagner.

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