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Wagner diz que 'não devia ter recebido' relógio de US$ 20 mil de Odebrecht

Arrependido, o ex-ministro Jaques Wagner diz que devia ter devolvido o relógio de US$ 20 mil que ganhou de presente de Marcelo Odebrecht em seu aniversário, "para evitar qualquer tipo indicação de que poderia favorecer a empreiteira em contratos com o governo baiano"; segundo Wagner, o presente dado em 2012 foi aceito pela "amizade de longa data" que ele tinha com Cláudio Melo Filho, ex-executivo da Odebrecht e delator da Operação Lava Jato; "O cara era meu amigo, eu o conheço desde o pai dele (Cláudio Melo). É um gostador de relógio, como eu sou. Me deu o relógio. Se ele deu achando que ia me comprar, eu até reconheço que não deveria ter recebido"

Jaques Wagner (Foto: Romulo Faro)
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Bahia 247 - Arrependido, o ex-ministro e ex-governador Jaques Wagner (PT) diz que devia ter devolvido o relógio de US$ 20 mil que ganhou de presente de Marcelo Odebrecht em seu aniversário, "para evitar qualquer tipo indicação de que poderia favorecer a empreiteira em contratos com o governo baiano".

Segundo Wagner, o presente dado em 2012 foi aceito pela "amizade de longa data" que ele tinha com Cláudio Melo Filho, ex-executivo da Odebrecht e delator da Operação Lava Jato.

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"O cara era meu amigo, eu o conheço desde o pai dele (Cláudio Melo). É um gostador de relógio, como eu sou. Me deu o relógio. Se ele deu achando que ia me comprar, eu até reconheço que não deveria ter recebido".

A informação sobre o presente foi repassada aos investigadores por Melo Filho. O relógio Hublot, modelo Oscar Niemeyer, detalhou o delator, traz a imagem do Congresso Nacional ao fundo. Em outros aniversários, disse Melo Filho, também foi enviado a Wagner um relógio da marca Corum, modelo Admirals Cup.

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"Recebi como um de amigo rico que está me dando um presente", afirmou o ex-ministro. "Se ele achava que, por conta disso, ia colher alguma coisa dentro do governo, é só ele dizer o que ele colheu dentro do governo por conta do presente."

Principal contato de Wagner com a Odebrecht, Melo Filho afirmou que em 2006, 2010 e 2014 a empresa deu R$ 25 milhões em doações eleitorais, via oficial e por caixa 2, para as campanhas do petista e para a campanha do governador da Bahia, Rui Costa (PT), em 2014. Os pagamentos tinham o aval de Marcelo Odebrecht. Ambos negam as irregularidades.

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"Eu estou absolutamente tranquilo. No caso da Odebrecht, minha relação sempre foi muito ruim. Meu primeiro ato de governo foi cancelar um contrato que eles tinham feito com o governo anterior, do DEM", disse Wagner. "Só quero que a Odebrecht aponte qual é a obra superfaturada que ele teve dentro do governo baiano."

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