Wagner: estão se sentindo à vontade para nos agredir
Integrante do núcleo político do Planalto, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, vê com preocupação os constantes episódios de hostilidade a petistas, como contra os ex-ministros da Fazenda Guido Mantega e da Saúde Alexandre Padilha; "Em aeroportos, hospitais e restaurantes, brasileiros que não concordam com nosso projeto estão se sentindo à vontade para nos agredir"; ele falou também sobre a frustração com os itens da reforma política aprovados pelo Congresso e disse que o PT não deve querer mostrar superioridade em relação aos demais partidos e não aceitar financiamento de empresas nas suas campanhas
Bahia 247 - Integrante do núcleo político do Planalto, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, vê com preocupação os constantes episódios de hostilidade a petistas, como já aconteceu com os ex-ministros Alexandre Padilha e Guido Mantega (o mais recente, há uma semana, em São Paulo).
"Em aeroportos, hospitais e restaurantes, brasileiros que não concordam com nosso projeto estão se sentindo à vontade para nos agredir", disse Wagner no V Congresso do PT, que aconteceu no sábado (30), em Salvador.
O ministro falou também sobre a frustração com os itens da reforma política aprovados pelo Congresso até então e disse que o PT não deve querer mostrar superioridade em relação aos demais partidos e não aceitar financiamento de empresas nas campanhas de seus candidatos.
Jaques Wagner defendeu que as bancadas do PT na Câmara e do Senado devem tentar derrubar a legalização das doações, mas que, caso a regra passe, deve ser acatada pela sigla.
No dia 17 de abril, a direção nacional do PT editou resolução para impedir o recebimento de doações de empresas feitas aos diretórios dos partidos. Segundo a coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde, o governador Rui Costa concordou com Wagner e fez uma comparação entre os eleitos por financiamento privado com os pilotos de Fórmula 1. "Vão colocar aqueles macacões cheios de logomarcas dos investidores".
Rui, contudo, destacou que caso a regra permaneça, o PT "não pode entrar num jogo e se recusar a bater pênalti".
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