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Wagner: OAS e Odebrecht foram "irresponsáveis"

Governador da Bahia ficou "decepcionado" com a atitude das gigantes da construção de não apresentar proposta para construir a Linha 2 do metrô (Salvador-Lauro de Freitas) e operá-la em conjunto com a Linha 1; "Confesso minha profunda decepção com as empresas baianas, que eu acho que foram irresponsáveis com o estado. Vinham estudando essa matéria há quase dois anos, deveriam ter compromisso com a Bahia. Pelo menos vivem dizendo que têm e, na verdade, não demonstraram nenhum compromisso"; sem concorrência, a vencedora da licitação foi a paulista CPC (Companhia de Participações em Concessões)

Governador da Bahia ficou "decepcionado" com a atitude das gigantes da construção de não apresentar proposta para construir a Linha 2 do metrô (Salvador-Lauro de Freitas) e operá-la em conjunto com a Linha 1; "Confesso minha profunda decepção com as empresas baianas, que eu acho que foram irresponsáveis com o estado. Vinham estudando essa matéria há quase dois anos, deveriam ter compromisso com a Bahia. Pelo menos vivem dizendo que têm e, na verdade, não demonstraram nenhum compromisso"; sem concorrência, a vencedora da licitação foi a paulista CPC (Companhia de Participações em Concessões) (Foto: Romulo Faro)
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Bahia 247

Ao tempo em que comemorava a licitação do Sistema Metroviário de Salvador em entrevista coletiva ontem, o governador Jaques Wagner (PT) se mostrou "decepcionado" e "surpreso" com a atitude das gigantes baianas Odebrecht e OAS de não apresentar proposta para construir a Linha 2 do metrô (Salvador-Lauro de Freitas) e operá-la em conjunto com a Linha 1, que ainda terá seu trajeto concluído com o mesmo contrato da Linha 2.

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"A OAS/Odebrecht disse que era impossível, que os preços eram ridículos e, felizmente, tivemos uma (interessada). Óbvio que era bom que tivesse mais, mas aí tem que perguntar às outras empresas por que é que não entraram. São quatro grupos acompanhando, um fortemente, que foi inclusive quem fez o PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse), que era a OAS. Confesso minha profunda decepção com as empresas baianas, que eu acho que foram irresponsáveis com o estado. Vinham estudando essa matéria há quase dois anos, deveriam ter compromisso com a Bahia. Pelo menos vivem dizendo que têm e, na verdade, não demonstraram nenhum compromisso".

A vencedora da licitação praticamente simbólica (não houve outra proposta) foi a paulista Companhia de Participações em Concessões (CPC). O Governo da Bahia ofereceu a concessão por 30 anos, sendo que três anos e meio estão reservados para as obras civis - a serem lideradas pela iniciativa privada.

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Os investimentos totais previstos são de R$ 3,6 bilhões em modelo de parceria público-privada (PPP), montante que terá participação do vencedor, da União, do Estado e financiamento de bancos públicos. A taxa interna de retorno (TIR) calculada pelo governo é de 8% (embora cada concorrente tenha seu próprio cálculo).

Licitação acontece depois de investigações sobre uma licitação anterior feita para as obras da Linha 1 do metrô de Salvador, cujo percurso de 12 quilômetros é dividido em dois trechos (Estação da Lapa-Acesso Norte e Estação Pirajá-Cajazeiras) e está em construção há 14 anos ao custo declarado de R$ 1,2 bilhão.

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E por falar da emblemática e vergonhosa Linha 1, o governador respondeu na coletiva de ontem sobre os questionamentos pelo fato de a CPC ser composta basicamente por Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, que, em parceira com a Siemens, no Consórcio Metrosal, entregou as obras da primeira etapa incompletas e com diversos problemas ao longo do percurso dos seis quilômetros que ficaram prontos.

"O problema com as empreiteiras é de quando a licitação foi feita, então, esta resposta não cabe a mim. Se teve algum problema é o ex-prefeito Imbassahy que deve responder, já que foi ele que colocou Salvador neste imbróglio que foi mais embrulhado ainda com o prefeito João Henrique, que não tem culpa, mas que não conseguiu desenrolar". Antônio Imbassahy (PSDB) atualmente é deputado e líder da oposição no Congresso.

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Cronograma

Em modelo de Parceria Público-Privada (PPP), as obras serão retomadas e o cronograma já anunciado pelo governo está discriminado no contrato. Os dois primeiros trechos a serem entregues são: Lapa a Retiro, em junho de 2014, e Lapa a Pirajá, em dezembro do mesmo ano. O investimento da PPP é de R$3,6 bilhões.

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O metrô de Salvador terá 22 estações, num traçado dividido em duas linhas: Linha 1 (17,6 km), chegando até Águas Claras / Cajazeiras, e Linha 2 (24,2km). São 30 anos de concessão, três anos de obras e 27 de operação.

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