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Wiston Gomes denuncia “farra das diárias e jetons” no Sisepe

Segundo o candidato a presidente do Sisepe, o atual presidente, Cleiton Pinheiro, recebeu R$ 124 mil em diárias e jetons no ano passado. Além dele, os diretores do Sisepe de Gurupi e Araguaína, receberam juntos cerca de R$ 92 mil para representar o sindicato em eventos em outros municípios, mas registraram presença em seus locais de trabalho como servidores estaduais. Cleiton Pinheiro disse que não vê ilegalidade nem imoralidade no pagamento de diárias e disse que o servidor filiado entende a necessidade

Segundo o candidato a presidente do Sisepe, o atual presidente, Cleiton Pinheiro, recebeu R$ 124 mil em diárias e jetons no ano passado. Além dele, os diretores do Sisepe de Gurupi e Araguaína, receberam juntos cerca de R$ 92 mil para representar o sindicato em eventos em outros municípios, mas registraram presença em seus locais de trabalho como servidores estaduais. Cleiton Pinheiro disse que não vê ilegalidade nem imoralidade no pagamento de diárias e disse que o servidor filiado entende a necessidade (Foto: Aquiles Lins)
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Tocantins 247 – "Está havendo uma farra de diárias e jetons com o dinheiro do servidor público filiado ao Sisepe [Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais do Tocantins]." A afirmação bombástica é do representante do Movimento pela Moralização e Democraticação do Sisepe (MMDS), Wiston Gomes Dias.

Apresentando documentos que comprovariam os pagamentos ilegais, o oposicionista e candidato a presidente do Sisepe afirmou que os principais beneficiados são os diretores regionais do sindicato em Gurupi, João Gualberto Lopes Lima, e em Araguaína, Welton Ferreira Freitas, e o atual presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro. "Somente em 2013, o presidente Cleiton Pinheiro recebeu R$ 125 mil de diárias e jetons, pagos com o dinheiro do servidor público que faz sua contribuição em dia", afirmou.

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Embora esteja previsto no estatuto do Sisepe que o presidente pode se convocar para viagens de interesse do sindicato, fazer seu itinerário, definir quanto tempo e quanto deve receber por isso, Wiston Gomes classifica a atitude do presidente como imoral. "Ele tem o valor fixo da diária, mas quantas diárias ele vai receber por mês, o estatuto não proíbe. E é exatamente por isso que o presidente Cleiton Pinheiro não tem interesse em alterar o estatuto, como propusemos. Embora o estatuto preveja, é uma imoralidade um presidente receber R$ 124 mil em diárias num ano, e é contra isso que estamos lutando. Até porque ele está usando a máquina e o dinheiro do sindicato em prol de seu projeto político pessoal para essas eleições", afirmou.

De acordo com Wiston Gomes, o diretor regional do Sisepe em Gurupi, João Gualberto Lopes Lima, recebeu do Sisepe o valor total de R$ 50.657,94 em 2013, referente a 190 convocações do presidente Cleiton Pinheiro para o servidor representar os interesses da instituição em viagens pelo estado. A irregularidade apontada pelo representante do MMDS é que nas datas em que recebeu pelo Sisepe em viagens, não se ausentou de suas atividades como servidor da Secretaria de Defesa Social em Gurupi.

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Situação semelhante se refere ao diretor do Sisepe em Araguaína. Também conforme planilhas apresentadas por Wiston Gomes, Welton Freitas recebeu em 2013 R$ 42.907,60, referente a 133 trabalhados em favor dos interesses do Sisepe em outros municípios. O diretor do sindicato recebeu os recursos para se deslocar, mas registrou presença normal na Secretaria de Educação do Estado em Araguaína durante o período.

"Se eles estavam trabalhando normalmente em suas funções como servidor e receberam esses valores, houve um dano aos recursos dos servidores públicos filiados. É isso que nós queremos que o presidente explique", questionou.

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A Secretaria da Administração do Estado (Secad) afirmou que se os servidores registraram presença em seus locais de trabalho durante o período em que receberam diárias e jetons do Sisepe, não há motivo para instaurar investigação contra eles.  

Presidente rebate

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O Tocantins 247 ouviu o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, sobre as acusações de Wiston Gomes. Pinheiro negou que os pagamentos tivessem qualquer irregularidade e disse que os valores pagos são públicos para os filiados e estão na prestação de contas do Sisepe.

"O filiado entende que é legal, justamente que é para atender aos interesses dele. O artigo 8º da Constituição brasileira diz que o Estado não pode interferir na relação sindical. O servidor está no seu direito de se ausentar do seu trabalho e não ter qualquer prejuízo, como falta, e receber do sindicato o seu direito, conforme prevê o estatuto", afirmou.

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Cleiton Pinheiro defendeu a legalidade dos atos de sua gestão no Sisepe e a moralidade do recebimento de valores pelo presidente. "Cleiton Pinheiro não se curvará a qualquer tentativa de golpe contra o estatuto do Sisepe. Nunca provarão uma irregularidade na gestão de Cleiton Pinheiro à frente do Sisepe", afirmou.

As eleições para presidente e diretores do Sisepe devem acontecer no mês de abril, para um mandato de quatro anos. O sindicato tem hoje cerca de nove mil filiados e um orçamento de R$ 5 milhões para 2014.

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João Gualberto Lopes Lima e Welton Ferreira Freitas não foram localizados pelo Tocantins 247 para comentar o assunto. 

 

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