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      Zico: "candidatura à Fifa depende de mudanças, mas é mais fácil que na CBF"

      "Sou contra essa forma de ter que ser indicado por cinco federações, já que pode começar daí uma troca de favores. A eleição deve ser feita pelos seus serviços prestados ao futebol", disse o ex-jogador da seleção brasileira em entrevista coletiva em seu centro de futebol, na zona oeste do Rio de Janeiro

      O ex-jogador Zico apoia parceria entre a ONG Viva Rio e a Escola Municipal Haiti, em Quintino, zona norte. O projeto da ONG Viva Rio auxilia imigrantes haitianos no Brasil (Tomaz Silva/Agência Brasil) (Foto: Luis Mauro Queiroz)
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      RIO DE JANEIRO (Reuters) - O ex-jogador Zico, que anunciou intenção de concorrer à presidência da Fifa, afirmou nesta quarta-feira que só vai disputar o cargo de fato se a exigência de ter o apoio formal de pelo menos cinco federações nacionais for retirada.

      Atualmente qualquer interessado em concorrer ao cargo máximo do futebol mundial só pode registrar candidatura com o endosso de cinco federações filiadas à Fifa, algo que Zico disse ser contra por ser um "prenúncio para a corrupção".

      "Sou contra essa forma de ter que ser indicado por cinco federações, já que pode começar daí uma troca de favores. A eleição deve ser feita pelos seus serviços prestados ao futebol", disse o ex-jogador da seleção brasileira em entrevista coletiva em seu centro de futebol, na zona oeste do Rio de Janeiro.

      "Amanhã você toma uma medida favorável a uma dessas federações e vão dizer que foi porque ela te indicou. Essa tem que ser uma das primeiras mudanças", afirmou, acrescentando que não conversou com qualquer federação sobre possível apoio a sua candidatura.

      Zico anunciou na semana passada interesse em concorrer ao comando da Fifa após a renúncia do atual presidente, Joseph Blatter, em consequência de uma investigação de corrupção e suborno realizada pelo FBI que levou sete dirigentes do futebol mundial para a prisão, entre eles o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin.

      A Fifa disse nesta quarta-feira que vai realizar uma reunião extraordinária de seu comitê executivo em julho para discutir as datas da eleição para escolher o substituto de Blatter.

       

      (Por Pedro Fonseca)

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