De aplaudir nazistas a apoiar um genocídio em menos de um mês
Chega um momento em que todos os ad hominems do império começam a soar da mesma maneira, escreve Caitlin Johsntone
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Por Caitlin Johsntone (Substack) - Da margem da matrix narrativa...
A premissa por trás deste atual ataque e dos que o precederam é que você pode bombardear as pessoas até que elas aceitem a opressão e o apartheid. Que você pode abusar delas até que aceitem o abuso. Todo o argumento é que se você bombardear, atirar, lançar gás lacrimogêneo, bater e prender palestinos com agressividade suficiente, eventualmente eles verão o erro de seus caminhos e aceitarão o status quo que você está tentando impor a eles.
Isso é, claro, estúpido e, claro, uma mentira. A ideia nunca foi realmente abusar dos palestinos até que aceitassem a opressão, essa é apenas a história de cobertura; o verdadeiro objetivo sempre foi abusar deles até que você pudesse justificar eliminá-los. Empurrar um povo inconveniente para um canto impossível e então, quando reagirem com força, dizer “Bem, fizemos tudo que podíamos e aprendemos que simplesmente não podemos ajudar esses selvagens. Eles vão ter que ir embora."
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Não consigo parar de pensar em como o ocidente rapidamente passou de armar e aplaudir nazistas a apoiar um verdadeiro genocídio.
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Israel: Nossos serviços de inteligência não tinham ideia de que o Hamas estava planejando seu ataque em 7 de outubro.
Também Israel: Aqui está um clipe de áudio de nossos arquivos de inteligência com lutadores do Hamas conversando entre si.
https://twitter.com/alextomo/status/1714670858914894046 Se eu não tivesse bombardeado um hospital, pessoalmente me abstiria de publicar um arquivo de áudio facilmente desmascarado de mim conversando comigo mesmo, fingindo ser duas pessoas diferentes, dizendo que Caitlin definitivamente não bombardeou o hospital.
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Minha teoria da conspiração favorita é aquela em que o Hamas passou dois anos coordenando e treinando para um ataque de escala e sofisticação sem precedentes envolvendo lanchas, drones e parapentes motorizados em uma área fechada do tamanho da Filadélfia, que também é um dos lugares mais vigiados da Terra. E essa conspiração do Hamas foi tão bem-sucedida que até o próprio Hamas ficou surpreso com quantos israelenses eles conseguiram matar e capturar, porque sua conspiração passou completamente despercebida pela inteligência israelense durante esses dois anos, mesmo tendo sido avisados pela inteligência egípcia de que um ataque estava a caminho e apesar do fato de que a inteligência americana estava ciente de uma atividade incomum do Hamas em 6 de outubro.
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Israel está sendo muito claro sobre querer fazer outra apropriação de terras. A solução é sempre mudar os habitantes de Gaza de sua terra para outro lugar. É como um cara em uma boate te empurrando e te empurrando para beber uma bebida que ele te deu; em certo ponto, você percebe que ele provavelmente não está realmente interessado em garantir que você tenha o suficiente para beber.
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"Querida, retirei a bandeira da Ucrânia para colocar a bandeira de Israel, onde devo colocá-la?"
"Gaveta de baixo."
"Aquela com a bandeira do Black Lives Matter?"
"Sim, apenas jogue por cima."
"Não cabe, tem muitas outras bandeiras ali."
"Jogue fora a do MeToo então."
"Não a do Orgulho?"
"Seja lá o que for, eu não me importo."
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Eu costumava pensar que era ruim detonar explosivos militares em prédios cheios de crianças, mas então um apologista de Israel muito inteligente me chamou de antissemita, então agora acho que é bom.
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Apologistas de Israel estão seriamente pedindo que você acredite que a única razão pela qual alguém poderia se opor a um governo lançando explosivos militares em crianças é que eles têm opiniões extremamente negativas sobre os adeptos da religião judaica.
“Vejo que você acha que é errado lançar mísseis em locais conhecidos por estarem cheios de crianças. A única explicação possível para isso é que você tem um ódio profundo e profundo pelos membros de uma pequena religião abraâmica.”
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Dizer que é antissemita se opor ao bombardeio de áreas cheias de crianças é em si um libelo de sangue antissemita. É isso que você está fazendo quando associa o assassinato de crianças a alguma qualidade inata no povo judeu, em vez da violência do governo de uma nação específica.
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Apologistas de Israel, que estão frustrados porque ninguém está mais comprando o “crítica a Israel é antissemita”, podem agradecer à campanha de difamação contra Jeremy Corbyn há alguns anos. Abriu muitos olhos para ver como essa acusação é usada de forma cínica.
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Estou sempre recebendo pessoas me chamando de apoiadora do Hamas e dizendo que estou "espalhando propaganda terrorista" nas últimas duas semanas. Antes disso, eu era uma agente chinesa que estava "espalhando propaganda do PCCh". Antes disso, eu era uma troll russa que estava "espalhando propaganda do Kremlin". Eu nunca sou apenas uma pessoa na internet compartilhando suas opiniões, porque quaisquer opiniões que vão contra os interesses de informação dos EUA são "propaganda".
Chega um momento em que todos os ad hominems do império começam a soar da mesma maneira. Eles simplesmente não têm argumentos e não conseguem pensar em nada que não tenham sido instruídos a pensar.
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