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Ideias

Ordem internacional é regulada pela força, não pelo direito, diz Breno Altman

Jornalista apresentou visão realista sobre conflitos globais e afirmou que a guerra “é uma das atividades humanas mais antigas”. Assista na TV 247

Caças de quinta geração e Breno Altman (Foto: Divulgação | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
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247 - O jornalista Breno Altman, em entrevista à TV 247, apresentou uma visão realista das relações entre países e seus conflitos. Para ele, o Direito Internacional, além de ser empregado de maneira “deformada” para impor interesses de um grupo de nações, existe fundamentalmente para institucionalizar as coalizões de poder internacional nos cenários pós-guerra, e não para prevenir conflitos.

As guerras, de acordo com Altman, não são anomalias, e sim parte da natureza humana desde as mais antigas formações sociais.

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“É vendida uma ideia, inclusive por setores de esquerda, de que a ordem mundial é regulada pelo direito. Na verdade, a ordem mundial é regulada pela força militar, ou seja, pela guerra potencial ou efetiva. O direito registra e institucionaliza uma coalizão de forças pós-guerra. O Direito Internacional atual é produto da Segunda Guerra Mundial. Quando o direito passa a ser incapaz de conter os interesses de determinados Estados ou grupos de Estados, ele se transforma num instrumento assimétrico, no qual ele é usado para impor interesses sobre outros Estados, e tem a guerra de novo. Quando o direito já é incapaz de resolver o problema e sua expressão operativa, que é a diplomacia, não é capaz de dar uma solução, porque o direito está sendo usado de uma maneira deformada para impor os interesses de determinada coalizão de forças, que foi o que aconteceu a Rússia pré-guerra, vem a guerra. A guerra não é uma anomalia. A guerra é uma das atividades humanas mais antigas, desde que o mundo se organizou em sociedade”, disse.

“Moralmente, eticamente, poeticamente, devemos ser contra todas as guerras. É morte, tragédia e destruição, mas ela faz parte da vida. Para quem quer compreender o quadro internacional, a guerra não pode ser analisada moralmente”, prosseguiu. 

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