Produção de carros chineses e avanço dos híbridos em 2025 devem revolucionar indústria automotiva no Brasil
Com foco na descarbonização e na transição energética, marcas chinesas e veteranas redefinem o mercado automotivo brasileiro
247 - O parque industrial da indústria automobilística no Brasil passará por uma transformação significativa em 2025, segundo reportagem do site Auto Esporte/G1. O ano marcará a chegada da produção local de carros de marcas chinesas, inicialmente híbridos, seguidos posteriormente por modelos elétricos. Simultaneamente, os fabricantes tradicionais avançarão no mercado de híbridos a etanol, consolidando o país como um importante polo no desenvolvimento de veículos movidos a biocombustíveis.
A entrada de marcas chinesas, lideradas pela BYD e GWM, contrasta com a abordagem tímida de outras fabricantes internacionais no passado, como Renault, Peugeot, Citroën e Hyundai. A BYD, por exemplo, chega à produção em Camaçari (BA) já ocupando a décima posição no ranking de vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil, com uma participação de quase 3% no mercado. Já a GWM, que inaugurará sua fábrica em Iracemápolis (SP) em maio de 2025, está na 16ª posição.
O impacto das importadoras chinesas já é perceptível. De janeiro a outubro de 2024, o licenciamento de veículos novos cresceu 15% em comparação ao mesmo período de 2023, enquanto a produção nacional subiu 8,9%. Esse cenário reflete o crescimento da demanda por veículos mais modernos e alinhados à transição para uma mobilidade mais sustentável.
O movimento também é acompanhado por marcas veteranas no Brasil, como Stellantis, que lançou em novembro os modelos Fiat Pulse e Fastback híbridos. A chegada de novos modelos híbridos e elétricos ao mercado nacional em 2025 reforça o papel da indústria brasileira na descarbonização global do transporte.
O avanço da indústria automotiva coincide com um momento estratégico para o Brasil no cenário internacional. A descarbonização do transporte e a transição energética foram temas de destaque nas reuniões do G20, realizadas em novembro de 2024 no Rio de Janeiro. O país também sediará a COP30 em 2025, consolidando-se como um importante palco de discussões sobre o enfrentamento das mudanças climáticas e a redução das emissões de gases de efeito estufa.
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