Até quando onda de calor vai atingir o país? Confira a previsão completa
O Brasil segue enfrentando um dos períodos mais quentes dos últimos anos
247 - O Brasil segue enfrentando um dos períodos mais quentes dos últimos anos, com temperaturas persistentemente acima do normal e sensação térmica elevada em praticamente todas as regiões. Segundo informações ClimaTempo, que acompanha a evolução do fenômeno, a tendência é de que o calor extremo permaneça até o fim de dezembro e só comece a ceder gradualmente no início de 2026.
Mesmo com previsão de pancadas de chuva nos próximos dias em algumas áreas, o impacto no calor será limitado. A massa de ar quente instalada sobre grande parte do território nacional continua a inibir quedas significativas de temperatura e favorece os sucessivos recordes registrados nas últimas semanas.
As tardes seguem escaldantes e as noites continuam abafadas nas capitais, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Vitória e diversas cidades do Norte e Nordeste. No Rio, as máximas podem novamente se aproximar dos 40 °C, enquanto em São Paulo o calor deve chegar a 37 °C antes de uma redução leve prevista para o início da próxima semana.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém ativo um alerta vermelho — o nível mais alto da escala — devido à onda de calor que atinge oito estados. Segundo o órgão, períodos prolongados de calor extremo elevam o risco de problemas de saúde, como tontura, exaustão e desidratação.
No Sul do país, a chegada de uma frente fria ajuda a aumentar a nebulosidade e a precipitação, mas ainda sem alterar de forma estrutural o padrão de temperaturas. Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba seguem com risco de temporais, embora já registrem algum declínio térmico.
No Sudeste, a promessa de alívio só deve se concretizar a partir de segunda-feira, quando a nebulosidade aumenta e as pancadas de chuva se tornam mais frequentes. Ainda assim, mesmo com recuo das máximas para a casa dos 30 °C a 32 °C, a sensação de abafamento continuará forte.
No Centro-Oeste, o cenário também é de persistência do calor. Campo Grande, Brasília, Goiânia e Cuiabá seguem enfrentando altas temperaturas combinadas com chuva típica de verão, que ameniza por poucas horas, mas não muda o quadro geral.
O Norte mantém instabilidade mais constante. Belém e Manaus devem ter vários períodos de chuva, mas o calor úmido continua predominante. Em Belém, por exemplo, as máximas ficam entre 30 °C e 33 °C, com sensação térmica superior devido à umidade elevada.
Já o Nordeste segue dividido: enquanto o litoral registra calor com pancadas rápidas, o interior enfrenta tempo seco e temperaturas mais altas. Em Teresina, os termômetros devem seguir na casa dos 34 °C a 35 °C ao longo de vários dias consecutivos.
Segundo os meteorologistas, o padrão só deve mudar de forma relevante após o Réveillon. A primeira semana de 2026 deve trazer aumento mais consistente das chuvas e maior nebulosidade em grande parte do país, interrompendo a sequência de dias de calor extremo que caracteriza o fim deste ano.
