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Meio Ambiente

"Brasil cumprirá sua função com a Humanidade", diz Lula sobre a agenda climática do país na COP27

"Queremos compartilhar uma saída para que o mundo viva melhor, a partir daquilo que a Amazônia pode oferecer ao mundo", disse Lula ao lado da deputada eleita Marina Silva

Lula e Marina Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Reprodução/Twitter)
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247 - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva divulgou nesta terça-feira (15) vídeo ao lado da ex-ministra do Meio Ambiente e deputada federal eleita Marina Silva direto da COP27, no Egito. 

No vídeo, Marina fala a Lula da expectativa da comunidade internacional sobre a chegada do presidente eleito na COP27 e dos compromissos assumidos por ele na campanha eleitoral.

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"A minha vinda aqui é para mostrar ao povo brasileiro e para o mundo que o Brasil está de volta ao cenário mundial para discutir o clima, para discutir economia, desigualdade, desemprego, porque nós precisamos melhorar a vida das pessoas", disse Lula. 

O presidente eleito destacou que o Brasil pode ser um país muito importante nas decisões que o mundo vai tomar na questão do clima. 

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"Nós não abriremos mão da soberania da Amazônia. Mas nós queremos compartilhar uma saída para que o mundo viva melhor, a partir daquilo que a Amazônia pode oferecer ao mundo", afirmou o presidente eleito Lula.

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Leia também reportagem da gência Reuters sobre o assunto:

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"Brasil de volta" na COP27 com encontros de Lula com enviados climáticos dos EUA e China

(Reuters) - Com a mensagem de que "o Brasil está de volta" na luta contra o aquecimento global, Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta terça-feira no Egito com enviados climáticos da China e dos Estados Unidos para a COP27, em sua primeira viagem ao exterior desde que foi eleito presidente.

Lula planeja uma série de reuniões com representantes nacionais nas quais traçará planos para restaurar a credibilidade do Brasil como parceiro nos esforços globais para conter o aquecimento, disse um assessor.

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Uma autoridade da UE disse que Lula também se reunirá na quarta-feira com o chefe de política climática da UE, Frans Timmermans.

Lula derrotou nas eleições de outubro o presidente Jair Bolsonaro, que governou em meio a crescente destruição da floresta amazônica e se recusou a sediar a cúpula climática de 2019 originalmente planejada para o Brasil.

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O presidente eleito chegou à cidade turística de Sharm el-Sheikh na terça-feira, antes de sua aparição planejada nas negociações climáticas na quarta-feira, quando dois de seus assessores disseram à Reuters que ele vai entregar a mensagem de que "o Brasil está de volta".

Lula prometeu um plano abrangente para reforçar a aplicação da lei ambiental e criar empregos verdes.

Sua equipe também trabalhou para garantir uma aliança de conservação da selva anunciada na segunda-feira entre as três maiores nações de floresta tropical --Brasil, República Democrática do Congo e Indonésia.

Lula disse no Twitter que se encontrou com o enviado climático dos EUA, John Kerry, e com o principal negociador climático da China, Xie Zhenhua. Um porta-voz também disse que ele teria um telefonema com o presidente egípcio Abdul Fatah Khalil Al-Sisi.

Ele recebeu mais de 10 convites para reuniões bilaterais com representantes de outras nações, disse sua assessora ambiental Izabella Teixeira, acrescentando que os nomes não foram revelados por razões de segurança.

NOVO CONTEXTO

Três diplomatas brasileiros disseram à Reuters que o país está em uma posição mais forte para barganhar nas negociações da ONU por causa da eleição de Lula.

Eles disseram que outros países sabem que o Brasil em breve terá um governo Lula que prometeu levar a questão mais a sério do que Bolsonaro, um cético em relação às mudanças climáticas.

A própria posição de negociação permaneceu praticamente inalterada, independentemente de quem esteve no poder.

Por exemplo, espera-se que o Brasil continue pressionando para que as nações ricas com altas emissões de gases de efeito estufa paguem às nações pobres pelos danos históricos ao clima sob Lula, disseram os diplomatas.

A ministra do Meio Ambiente da Colômbia, Susana Muhamad, disse que a eleição de Lula permitirá uma cooperação regional renovada entre as nações da floresta amazônica para combater o desmatamento, um dos principais contribuidores para as mudanças climáticas.

"Há um novo contexto político na América Latina", disse Muhamad. "Temos que trabalhar em uma política comum na Amazônia."

Ela disse que a Colômbia e seu próprio presidente recém-eleito, Gustavo Petro, apoiam a proposta de Lula para uma cúpula de países amazônicos e nações desenvolvidas interessadas na conservação.

Teixeira disse que sentiu que o clima em torno do Brasil mudou na COP27 em comparação com as cúpulas anteriores.

"Há esperança", disse ela. "As pessoas estão muito felizes porque o Brasil vai voltar."

Na semana passada, fontes disseram à Reuters que Lula planeja na COP27 se oferecer para sediar uma futura cúpula climática da ONU e anunciar a criação de uma autoridade climática nacional para supervisionar o trabalho do governo para enfrentar o aquecimento global.

Lula também planeja trabalhar com governos estaduais no Brasil para combater o desmatamento.

Seu primeiro encontro na quarta-feira será com seis governadores de Estados brasileiros da região amazônica, que também estão na COP27, mostra sua agenda pública.

Na quinta-feira, Lula se reunirá com grupos da sociedade civil brasileira e representantes indígenas, além do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse Teixeira. Ele parte na sexta-feira para Portugal.

Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente de Lula e conselheira de sua campanha, disse que sua vinda à COP mostra a grande importância que ele dá ao clima.

"A grande mensagem é a presença dele aqui", disse ela a repórteres na cúpula.

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