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Meio Ambiente

Brasil foi o país que mais matou ativistas e líderes comunitários em dez anos

Mais de 340 ativistas ambientais e líderes de comunidades tradicionais morreram no Brasil de 2012 a 2021

Dom Philips e Bruno Pereira, ativistas ambientais mortos em junho de 2022 na Amazônia (Foto: PF/Divulgação | Reprodução)
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247 - A ONG Global Witness informou nesta quarta-feira (28) que 1.733 ativistas ambientais e líderes de comunidades tradicionais morreram de 2012 a 2021 no mundo. Do total, 342 mortes aconteceram no Brasil, onde 26 ativistas por direitos ambientais e fundiários foram assassinados no ano passado, ficando atrás de México (54) e Colômbia (33). No mundo todo foram 200 assassinatos em 2021. As informações foram publicadas nesta quarta-feira (28) pelo jornal O Globo

A morte do jornalista Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira, que aconteceu em junho de 2022, não foi contabilizada pela Global Witness porque o último relatório não incluiu dados deste ano.

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De acordo com os números, entre os casos em que foi possível identificar os tipos de disputa em 2021 no Brasil, 27 mortes foram causadas por conflitos envolvendo a mineração, 13 as usinas hidrelétricas e cinco o agronegócio.

No documento, a ONG disse que "a Amazônia se tornou o pano de fundo para impunidade e violência crescentes". "Com poderosos interesses da agricultura no coração da economia de exportação do Brasil, a floresta se tornou o cenário de uma batalha por terra e recursos naturais que se intensificou após 2018", afirmou o relatório. 

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"Desde que Bolsonaro chegou ao poder, ele encorajou operações ilegais de garimpo e extração de madeira, retirou direitos fundiários dos indígenas e atacou grupos de ambientalistas, cortando recursos e desmantelando agências de proteção ao ambiente e aos povos indígenas", acrescentou.

Algumas das mortes citadas no Brasil foram as dos líderes locais sem-terra Amarildo Rodrigues, Amaral Rodrigues e Kevin de Souza, assassinados num acampamento em Rondônia. Outros citados foram o líder indígena tupinambá Alex Barros Santos da Silva, assassinado por conflito fundiário no sul da Bahia, e de Isac Tembé, morto por um policial militar investigado por envolvimento com fazendeiros. 

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