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"Defensores da terra estão morrendo", diz a indígena brasileira Txai Suruí na COP26

"A Terra está falando, e ela nos diz que não temos mais tempo", disse a ativista brasileira de 24 anos na abertura da Conferência da ONU sobre o Clima

Paiter Bandeira Suruí reivindicou a herança de seus antepassados, a riqueza ecológica da Amazônia e exigiu a proteção para líderes indígenas (Foto: Fotos Públicas)

247 - Uma mulher indígena brasileira de 24 anos fez um discurso na abertura da 26ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP26).  

"Meu nome é Txai Suruí, eu tenho só 24, mas meu povo vive na Amazônia há cerca de 6.000 anos. Meu pai, o grande chefe Almir Suruí, me ensinou que nós devemos ouvir as estrelas, a lua, os animais e as árvores. Hoje, o clima está aquecendo, os animais estão desaparecendo, os rios estão morrendo, e nossas plantas não florescem como antes. A Terra está falando, e ela nos diz que não temos mais tempo", disse ela.

A ativista defendeu mudanças globais e imediatas para salvar o planeta. "Não é em 2030 ou 2050, é agora. Enquanto vocês fecham os olhos para a realidade, os defensores da terra foram assassinados por proteger a terra. Os povos indígenas estão na linha de frente da emergência climática, e nós precisamos estar no centro das decisões sendo tomadas aqui", afirmou. 

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