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Meio Ambiente

Governo diz que desmatamento da Amazônia caiu 12% desde agosto, depois de crescimento recorde

Durante a cúpula global sobre o clima, COP26, em novembro, o governo brasileiro prometeu o fim do desmatamento ilegal no país até 2028, ainda antes de ter revelado os dados oficiais, que estavam prontos semanas antes da conferência

Vista aérea de área desmatada da Amazônia no Mato Grosso (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
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BRASÍLIA (Reuters) - O governo do presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira (14)  uma queda de 12% nos alertas de desmatamento da Amazônia registrados pelo sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre agosto e novembro na comparação com o mesmo período de 2020, e redução de 19% somente no mês de novembro em relação ao mesmo mês do ano passado.

Os dados, apresentados pelos ministros do Meio Ambiente, Joaquim Leite, e da Justiça, Anderson Torres, foram comemorados como um efeito da operação Guardiões da Floresta, que o governo federal iniciou depois que os dados de 2021 mostraram mais um recorde de desmatamento da Amazônia.

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"Esses números refletem a integração com Ministério da Justiça e as operações com Ibama, ICMBio, Força Nacional, Polícia Federal. Essa integração começou a se refletir agora em números", disse Leite.

Os dados oficiais do desmatamento, medidos pelo sistema Prodes, divulgados há um mês, registraram mais um recorde de alta entre agosto de 2020 e julho de 2021, com crescimento de 21,97% em relação ao período anterior. Foram desmatados 13.235 km², maior índice desde 2006.

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O número foi muito pior do que o esperado. Inicialmente, com base nos dados do Deter, que mede os alertas de desmatamento mensalmente, o governo apostava em uma redução de 5%.

Durante a cúpula global sobre o clima, COP26, em novembro, o governo brasileiro prometeu o fim do desmatamento ilegal no país até 2028, ainda antes de ter revelado os dados oficiais, que estavam prontos semanas antes da conferência.

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De acordo com Leite, a redução registrada até agora permite apostar que o governo poderá atingir a meta, apesar de ainda estar abaixo do necessário.

"O cálculo é que são necessários 15% de redução nos primeiros anos para desmatamento ilegal zero. Estamos na direção correta em relação aos números para atingir o objetivo para eliminar até 2028", disse o ministro.

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