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Meio Ambiente

Indígenas Yanomamis desaparecidos podem estar em fuga dentro da mata

A informação foi dada por indígenas de tribos Palimiú, que fica perto da aldeia de Aracaçá , na região de Waiakás, em Roraima

Aldeia de Palimiú. (Foto: Alexandro Pereira/Rede Amazônica)
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247 - Uma pista sobre o paradeiro de 24 Yanomamis da aldeia de Aracaçá , na região de Waiakás, em Roraima, apontou que eles podem estar andando pela floresta, fugindo da violência de garimpeiros locais. A informação foi dada por indígenas de tribos Palimiú, que fica perto do local. De acordo com o jornalista André Shalders, os indígenas já teriam sido localizados pela Polícia Federal e Ministério Público Federal.

A comunidade indígena Aracaçá, do povo Yanomami, em Roraima, teve suas casas queimadas. Os índios também haviam denunciado o estupro e a morte de uma indígena de 12 anos, além da atuação ilegal de garimpeiros. 

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De acordo com informações publicadas pelo portal IG, os ianomâmis contaram ao presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena e Ye'kuana (Condisi-YY), Júnior Hekurari Ianomâmi, que todos os integrantes da aldeia estão andando na floresta em busca de um novo local para a reconstrução de suas moradias. 

O dirigente afirmou que a comunidade de Aracaçá está sendo dizimada. Ele estimou que, em 2018, a aldeia tivesse cerca de 45 indígenas, mas restaram apenas 24. 

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"Estamos buscando testemunhas do que aconteceu. Acreditamos que os indígenas de Aracaçá estão vivos e fugiram. Lá na aldeia, há sinais de incêndios que acredito terem sido feitos durante ritual de cremação dos corpos das vítimas. Consultei pelo menos cinco anciãos que fizeram cremação a vida toda e eles me disseram que muito provavelmente foi o que aconteceu", disse.

Em nota, a Fundação Nacional do Índio (Funai) disse não ter localizado indícios de crime de homicídio ou estupro na Terra Yanomâmi de Aracaçá. Mas órgãos responsáveis por ações relativas a indígenas continuam a investigar a denúncia.

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A Funai é presidida pelo delegado federal Marcelo Augusto Xavier da Silva, que, em 24 de janeiro de 2019, no governo Bolsonaro, ganhou o cargo de assessor especial de Nabhan Garcia, presidente licenciado da União Democrática Ruralista (UDR). Nabhan é considerado um dos maiores inimigos das demarcações de Terras Indígenas dentro do governo.

No dia 28, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu uma apuração rigorosa da denúncia sobre as mortes de ianomâmis e de estupro da menina de 12 anos.

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