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Meio Ambiente

Jovens querem Amazônia em prioridades de candidatos

Para 90% dos eleitores entre 16 e 24 anos, a proteção da Amazônia deve ser prioridade dos candidatos a presidente em 2022, diz pesquisa PoderData

(Foto: Reprodução)
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Os jovens brasileiros estão atentos e preocupados com a Floresta Amazônica. Para 90% dos eleitores entre 16 e 24 anos, a proteção da Amazônia deve ser prioridade dos candidatos a presidente em 2022, de acordo com pesquisa encomendada pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS) ao PoderData. O percentual é maior do que a média geral (81%) da mesma pesquisa, que ouviu 3 mil eleitores entre os dias 28 e 30 de julho.

A Floresta também recebeu maior atenção dos jovens diante da pergunta: “Qual o principal tema para o futuro do país que precisa ser discutido nesta eleição?”. A maioria dos jovens respondeu emprego e renda (38%), mas esta foi a única faixa etária a colocar a Amazônia como segundo tema prioritário (17%), acima de saúde, segurança, educação e corrupção. Na média do eleitorado, emprego e renda lideram, com 28%, mas a Amazônia fica em penúltimo lugar, com 5%, e corrupção (4%) em último.  

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“Nós, da Cooperação da Juventude Amazônida para o Desenvolvimento Sustentável (Cojovem), temos observado uma crescente conscientização das juventudes sobre a importância da Amazônia e a necessidade de estar ao lado de candidaturas e narrativas que apoiem a floresta e os nossos povos em pé. Falar de Amazônia é falar de emprego e renda, saúde, educação”, afirmou a engenheira sanitarista e ambiental Karla Giovanna Braga, cofundadora e diretora de Sustentabilidade e Mudanças Climáticas na Cojovem.

“As juventudes vêm percebendo que a preservação da Floresta Amazônica é uma medida de extrema importância econômica, social e ambiental para recuperação resiliente e sustentável do Brasil, ainda mais no pós-pandemia”, acrescentou a diretora.

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Perguntados sobre a importância da proteção da Amazônia para o futuro do Brasil, 71% dos entrevistados entre 16 e 24 anos afirmaram ser muito importante; 25% mais ou menos, e 3% pouco importante. No teste de frases, quando solicitados a escolher entre uma delas, 63% dos jovens optaram por “A defesa da Amazônia é necessária para o futuro da economia e do Brasil”. Já “A defesa da Amazônia é necessária porque a floresta é uma obra de Deus” foi escolhida por 24%; e “a defesa da Amazônia é necessária por uma questão ética”, por 7%. Cinco por cento não souberam responder. 

Futuro do Brasil

À pergunta “Pensando no que você sabe sobre a situação da Amazônia hoje, qual das palavras que eu vou falar melhor representa seu sentimento sobre a floresta?”, 29% dos jovens responderam: futuro. Esperança foi a opção de 22%; orgulho de 20%; e raiva de 16%. As palavras menos escolhidas foram atraso (6%); indiferença (5%); medo (2%). Não souberam responder 2%.

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“Nos últimos três anos, o desmatamento no Brasil aumentou em todos os biomas, sendo a Amazônia o maior afetado entre eles. As consequências chegam a todo o país. A redução das chuvas provoca, só para citar alguns pontos, o aumento do preço da energia, inflação desvalorizando os salários e redução do poder de compra”, lembrou a engenheira ambiental, acrescentando: “As juventudes já sabem que a Amazônia é garantia de futuro e que é preciso estar atento e agir agora por sua preservação. Proteger a floresta é proteger a existência humana no Brasil”.

Governo federal e eleições 2022

A atuação do governo federal para a proteção da região foi considerada ruim ou péssima por 51% dos jovens entrevistados; 22% acham regular; 14% ótimo/bom, e 13% não sabem. Para 67%, o governo federal não está trabalhando para combater crimes como grilagem, tráfico de drogas e exploração ilegal de madeira na Amazônia. Responderam que sim, 15%; e 18% não sabem. 

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Já oito entre dez dos entrevistados de 16 a 24 anos (81%) acham que os candidatos a presidente devem incluir em seus planos de governo medidas para combater crimes na Amazônia. Somente 15% responderam que não, e 4% não sabem. “Territórios não fiscalizados dão margem para que atividades ilícitas se propaguem cada vez mais. E essa situação não deve ser tolerada por todos que são a favor da vida neste país”, disse Karla Giovanna Braga, que também é embaixadora da juventude pelo escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC).

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