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Meio Ambiente

Negociações de última hora na Conferência do Clima da ONU adiam encerramento do encontro, que pode acabar neste sábado

Conferência deveria ter se encerrado na sexta, mas impasses sobre o combate ao aquecimento global impediram a conclusão

(Foto: RUSSELL CHEYNE/REUTERS)
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Reuters -  Negociadores levaram as discussões climáticas da ONU durante as últimas duas semanas a um dia extra, neste sábado (13), em meio a disputas em torno de um novo rascunho de acordo com a intenção de dar ao mundo uma chance realista de evitar os piores efeitos do aquecimento global.

Alok Sharma, o presidente britânico da conferência, afirmou que espera que a COP26 termine na tarde de sábado com um acordo entre os quase 200 países presentes, que vão desde superpotência alimentadas a carvão e gás a produtores de petróleo e ilhas do Pacífico que estão sendo engolidas pela elevação do nível do mar.

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Como nas versões anteriores, o último rascunho tentou equilibrar as demandas de nações vulneráveis ao clima, grandes potências industriais e países em que o consumo ou exportação de combustíveis fósseis é vital para o desenvolvimento econômico.

O Reino Unido tentou destravar um dos assuntos mais espinhosos ao propor mecanismos para garantir que as nações mais pobres finalmente recebam o auxílio financeiro que lhes foi prometido para se preparar e administrar situações climáticas extremas cada vez mais frequentes.

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A China, maior emissora da atualidade de gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global fabricado pelo homem; e Arábia Saudita, principal exportadora de óleo do mundo, estavam tentando evitar que o acordo final inclua linguagem contra subsídios para combustíveis fósseis, disseram duas fontes à Reuters na sexta-feira.

No entanto, o rascunho de sábado, publicado pela Organização das Nações Unidas, continua a destacar combustíveis fósseis - o que até agora nenhuma conferência climática da ONU conseguiu fazer.

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Também apelou que os países ricos dobrem o financiamento para adaptação climática até 2025, em relação aos patamares de 2019, oferecendo o que tem sido uma exigência chave de pequenas nações insulares na conferência.

Países em desenvolvimento querem garantir que as nações mais ricas, cujo histórico de emissões é amplamente responsável por aquecer o planeta, paguem mais para ajudá-los a se adaptar às consequências.

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Fundos para adaptação prioritariamente vão para os países mais pobres e atualmente representam apenas uma pequena fração do financiamento climático.

O Reino Unido também disse que um comitê da ONU deveria produzir um relatório ano que vem sobre o progresso em entregar os 100 bilhões de dólares em financiamento anual climático que as nações ricas prometeram até 2020, mas não conseguiram cumprir, e os governos deveriam se reunir em 2022, 2024 e 2026 para discutir o financiamento climático.

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O objetivo geral da reunião é manter a meta do Acordo de Paris de 2015 de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais.

Os cientistas dizem que ir além dessa marca geraria um crescimento extremo do nível do mar e catástrofes como secas, tempestades e incêndios muito piores do que as que o mundo está sofrendo neste momento.

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Mas as promessas de cortes de emissões feitas até agora limitariam o crescimento médio da temperatura global em apenas 2,4 graus Celsius. Embora haja pouca chance dessa diferença ser fechada em Glasgow, Sharma afirmou que espera que o acordo final pavimente o caminho para cortes mais profundos.

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