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A história de Bolsonaro e da jornalista que ele ameaçou de morte

Repórter da revista Veja nos idos de 1987, Cássia Maria fez uma reportagem sobre o plano terrorista elaborado pelo então capitão do exército Jair Bolsonaro, plano pelo qual ele foi condenado a 15 dias de prisão militar; após o episódio, Cássia precisou de proteção policial, pois foi ameaçada pelo hoje pré-candidato à presidência da república, relata o editor do DCM Kiko Nogueira

Deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) (Foto: Gustavo Conde)

247 – Repórter da revista Veja nos idos de 1987, Cássia Maria fez uma reportagem sobre o plano terrorista elaborado pelo então capitão do exército Jair Bolsonaro, plano pelo qual ele foi condenado a 15 dias de prisão militar. Após o episódio, Cássia precisou de proteção policial, pois foi ameaçada pelo hoje pré-candidato à presidência da república, relata o editor do DCM Kiko Nogueira.

A greve dos caminhoneiros não foi e não será o único movimento de desestabilização de um governo de que Jair Bolsonaro faz parte. Em 1987, uma reportagem da Veja revelou que ele elaborou um plano terrorista para explodir bombas em quartéis e outros locais estratégicos no Rio de Janeiro.

Bolsonaro e outro militar, Fábio Passos, queriam pressionar o comando. “Sem o menor constrangimento, Bolsonaro deu uma detalhada explicação sobre como construir uma bomba-relógio”, escreveu a repórter Cássia Maria. “O explosivo seria o trinitrotolueno, o TNT, a popular dinamite. O plano dos oficiais foi feito para que não houvesse vítimas. A intenção era demonstrar a insatisfação com os salários e criar problemas para o ministro Leônidas Pires Gonçalves. De acordo com Bolsonaro, se algum dia o ministro do Exército resolvesse articular um golpe militar, ‘ele é que acabaria golpeado por sua própria tropa, que se recusaria a obedecê-lo’”.

Leia a matéria completa com os fac-símiles dos documentos aqui, no DCM.