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Mídia

A internet está em pauta

Grandes nomes da era digital se renem no e-G8, na Frana, para debater sobre direitos autorais, liberdade da web e outros assuntos

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247 – No segundo dia do e-G8, encontro de importantes nomes da internet que antecede a reunião do grupo de países, na França, foram discutidas a liberdade da web e os direitos autorais na era digital, entre outros assuntos. O advogado Lawrence Lessig, criador da teoria Creative Commons – forma de licença que permite a cópia e o compartilhamento de conteúdo com menos restrições que o tradicional – afirmou, durante sua apresentação, que não se trata de discutir se os direitos autorais devem ou não ser protegidos, mas sim como isso deve ser feito na era digital. Ele também criticou a lei contra downloads da França – aprovada pelo Senado local em 2009, que prevê o corte de conexão ao usuário residente que faz downloads de filmes e músicas sem direitos –, afirmando que a medida ignora a inovação. Segundo ele, o futuro da internet – principal tema do congresso – não foi convidado para o evento e o mínimo que os participantes podem fazer é proteger esse futuro, que está ausente da sala.

A vice-presidente da Comissão Europeia e comissária da chamada Agenda Digital, Neslie Kroes, participou do congresso nesta quarta-feira e, durante sua exposição, manteve o compromisso de que, em 2013, todos os cidadãos europeus terão acesso à internet. A comissária afirmou que a internet exige algumas regras, mas que elas não podem ser “nossas pequenas regras europeias delimitadas para o âmbito europeu, precisam ser mundiais”. Por isso, segundo ela, o interesse em trabalhar com órgãos como a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e o grupo de países que compõem o G-8. Respondendo à pergunta de um representante da indústria discográfica inglesa, afirmou estar a favor da remuneração dos artistas por seu produto. Porém, disse que o atual sistema não é o ideal para isso. “Acredito que o processo tecnológico aponte as soluções necessárias que desestimule as pessoas que praticam a pirataria”, afirmou Neslie.

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O fundador do Facebook, Marck Zuckerberg, participou de uma mesa do evento. Ele negou que o site será liberado para crianças menores de 13 anos, ao contrário do que afirmaram alguns veículos de comunicação recentemente. Atualmente, o Facebook não permite o cadastro de usuários de todas as idades – variando conforme o país, mas em geral, menores de 13 anos. Sobre as manifestações populares que foram organizadas em países árabes principalmente por meio do Facebook, Zuckerberg afirmou acreditar ser um efeito da internet, e não especificamente da rede social, considerada por ele desnecessária para que ocorressem os protestos.

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