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'A vitória de Lula é robusta e parte da base de Bolsonaro vai se reposicionar', diz Míriam Leitão

"É um equívoco achar que Lula terá uma governabilidade mais fraca. Ele saberá formar e gerir uma nova coalizão”, diz a jornalista Míriam Leitão

Míriam Leitão, Bolsonaro e Lula (Foto: Reprodução | REUTERS/Adriano Machado | Ricardo Stuckert)
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247 - A jornalista Míriam Leitão afirma, em sua coluna no jornal O Globo, que “a  vitória do presidente Lula é robusta, está consolidada e o fato de a diferença ter sido estreita não muda essa realidade. O presidente Bolsonaro, como é normal nesses momentos, vai perder força a cada dia”. Para ela, “uma nova maioria vai se formar em torno de Lula, com parte dos parlamentares hoje com Bolsonaro se reposicionando”.

“Nem todos os que se elegeram ou se reelegeram no campo da direita farão oposição. A declaração ágil e clara do presidente da Câmara, Arthur Lira, na noite do domingo, já mostrou que o centrão vai se posicionar. A tendência natural é os parlamentares símbolos do bolsonarismo formarem uma falange de extrema-direita, com pessoas como os senadores Damares Alves, Sergio Moro, Hamilton Mourão e os deputados Eduardo Pazuello e Ricardo Salles. Eles estarão juntos a parlamentares eleitos por clubes de tiros, por organizações do crime ambiental e as figuras mais ligadas ao bolsonarismo raiz como Carla Zambelli”, observa.

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“Mas, afora os mais extremistas, parte grande dos que formam hoje a base de Bolsonaro deverá se aproximar do governo Lula. Portanto, é um equívoco achar que Lula terá uma governabilidade mais fraca. Ele saberá formar e gerir uma nova coalizão”, afirma a jornalista no texto. Ainda segundo ela, “o mundo se reconectou com o Brasil tão logo o resultado foi proclamado. A sucessão imediata de congratulações foi uma demonstração clara de que o mundo estava mesmo com saudades do Brasil que sabe negociar, que aposta no multilateralismo, que tem protagonismo e não escolhe ser pária”.

“Os quadros políticos indicados por Bolsonaro podem querer atrapalhar, mas existe uma lei que regulamenta a transição. E qualquer bloqueio de informação pode ser atenuado pelos funcionários. Afinal, os servidores públicos são a inteligência da máquina. Eles ficam, os políticos passam”, finaliza.

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