Agência Link é premiada por trabalho para o MEC

247- A cada dois anos ocorre a Olimpíada de Língua Portuguesa, uma iniciativa do MEC em parceria com a Fundação Itaú Social e com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação feita para desenvolver e valorizar as ações de professores brasileiros. Este ano, houve a 4ª edição, e a campanha a Olimpíada foi toda feita pela Link Comunicação & Propaganda, especializada em comunicação pública, corporativa e em marketing político. O trabalho rendeu a Link o recompensa publicitária Prêmio Colunistas 2012.  

O reconhecimento pelo trabalho desenvolvido para a Olimpíada de Língua Portuguesa encheu de orgulho a equipe da Link, mas o mais importante para eles foi fazer parte de um projeto de tamanha grandeza. Frederico Mello, diretor da Link, conta que a agência toda ficou empolgada com o projeto desde o primeiro briefing. Entendemos desde o princípio os objetivos da estratégia do MEC. E ficamos empolgados com a perspectiva de alcançar os resultados. Uma das boas coisas em atender a conta do Ministério da Educação é sermos sempre cobrados em ousadia e vanguarda. É um cliente que não se conforma com o óbvio e, mesmo diante das limitações de uma política de comunicação pública, quer inovar", conta.  

Os filmes e spots de rádio criados pela Link e produzidos pela produtora Olhar Imaginário, do cineasta Toni Venturi (o mesmo de Cabra Cega, Estamos Juntos, entre outros sucessos do cinema brasileiro) obedeceram a orientação do veterano jornalista Nunzio Briguglio. 

Nunzio queria usar o cinema como ferramenta de mobilização dos estudantes e propôs a Toni Venturi e a Link o desafio de concentrar em 60 segundos o conteúdo dos textos escritos pelos próprios estudantes premiados. "Tinha convicção de que a maior força de mobilização estava concentrada no próprio sucesso dos estudantes. Quem não iria querer ver o seu próprio texto em imagens?", diz jornalista.
A estratégia deu certo. Nas primeiras três edições foram mobilizados mais de 20 milhões de estudantes, em todo o país. Cerca de 800 mil professores. Mais de três mil secretarias municipais e as 27 secretarias estaduais de educação. 

"O mais difícil neste projeto era saciar a pretensão do Nunzio. Ele queria uma fotografia a la John Ford, uma narrativa documental precisa e realista. Ainda queria ressaltar o papel do autor ou autora do texto e valorizar a narração artística. Tudo isso em 60 segundos"- explica Toni Venturi. 

Nunzio e Toni se emocionam quando falam dos filmes que fizeram. "A gente se orgulha muito de ter trazido temas como os trabalhadores sem terra, o meio ambiente, a história e o quotidiano das pessoas, pela criação destes meninos"- fala o jornalista. "Para mim foi como se através da lente da minha câmera eu pudesse desvendar um mundo interior inserido na mente de cada estudante. Como se eu pudesse criar as imagens que eles tinham guardadas no seu íntimo, reveladas primeiro pelo texto que escreveram e depois pelo filme que eu rodava. Isso é mais que publicidade. É cinema mesmo!", diz o cineasta.

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