Alberto Carlos Almeida: manifestações foram medianas e antidemocráticas
Para o cientista político, as manifestações realizadas neste domingo 26 em defesa de Jair Bolsonaro foram "contra a democracia, contra as instituições democráticas, o Judiciário... contra pessoas eleitas, promovidas pelo presidente da República, que fez elogios a elas"
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247 - Na avaliação do cientista político e escritor Alberto Carlos Almeida, as manifestações deste domingo 26 em defesa do governo Jair Bolsonaro "foram médias" e "antidemocráticas". Ele recorda que a avaliação, caso as manifestações tivessem sido pequenas, seria de que "o governo não teria conseguido mobilizar sua base e as grandes seriam motivo para radicalização".
"Digamos que tenham sido medianas. Apenas São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre tiveram algum destaque", opina, em entrevista à TV 247.
Para ele, é importante, porém, destacar "o caráter simbólico delas", como o fato de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ter sido alvo de cartazes, bonecos, assim como o Centrão e o Supremo Tribunal Federal.
"Foram manifestações contra a democracia, contra as instituições democráticas, o Judiciário... contra pessoas eleitas, promovidas pelo presidente da República, que fez elogios a elas", afirmou.
O analista imagina agora "algum tipo de retaliação" por parte do Congresso após os atos, que deram "mais razões" para que os parlamentares "continuem dificultando a vida do governo".
Já as manifestações do dia 15 de maio, em defesa da Educação, "ampliou, colocou mais gente para além da esquerda", avalia ainda Almeida. "A de ontem não, ela reduziu. O que nós vimos ontem foi o Bolsonaro sendo fiel ao seu discurso de campanha, antipolítica".
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