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Altman contesta penas impostas pelo STF aos "bagrinhos" do 8 de janeiro e cobra punição de generais

"Mais uma vez deixaremos os generais escaparem impunes por seus crimes e vamos celebrar longas sentenças para bagrinhos?", questiona

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Ricardo Stuckert)
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247 – O julgamento dos réus envolvidos nos atos de 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, tem gerado controvérsia. Ontem, o jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, expressou sua preocupação com as condenações dos chamados "peixes pequenos" envolvidos nos eventos, enquanto líderes militares não enfrentam acusações semelhantes.

Altman classificou as condenações dos manifestantes como "absurdas" e questionou a atribuição de crimes que pressupõem liderança e planejamento, como a tentativa de golpe de Estado, a indivíduos considerados de menor importância no contexto geral. Ele sugeriu que essas condenações poderiam servir como uma distração, desviando a atenção do possível envolvimento de generais e líderes militares nos eventos de 8 de janeiro.

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Altman questionou se os manifestantes de base deveriam receber penas mais severas do que os líderes que permitiram as concentrações em frente aos quartéis militares. Ele destacou que a hierarquia de responsabilidades deve ser considerada ao determinar a gravidade das condenações.

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O jornalista também expressou preocupação com a possível impunidade dos generais e líderes militares envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Ele destacou a necessidade de a sociedade considerar se as longas penas impostas aos manifestantes seriam acompanhadas por medidas igualmente rigorosas para aqueles nos níveis mais altos de comando.

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O contexto das condenações – O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou recentemente as primeiras condenações relacionadas aos eventos de 8 de janeiro. Os três réus, identificados como bolsonaristas radicais, foram considerados culpados de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado por violência e deterioração de patrimônio tombado.

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Os réus foram condenados a penas de prisão que variam de 14 a 17 anos, dependendo do grau de envolvimento nos crimes. Além disso, foram ordenados a pagar uma multa significativa para cobrir os custos dos danos causados durante as invasões.

Essas condenações são apenas o começo de um processo mais amplo, com a promessa de que os líderes e mentores por trás dos atos também enfrentarão a justiça. O presidente Jair Bolsonaro está entre os investigados por supostamente incentivar os atos.

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O debate em torno das condenações e da responsabilidade dos líderes militares promete continuar, com vozes críticas como a de Breno Altman questionando se a justiça está sendo aplicada de maneira justa e equitativa.

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