Americanos caem nas redes

247 – O mundo das redes sociais é relativamente novo. Já foram criadas diversas empresas e formados muitos profissionais especializados na área, mas mesmo assim, as pesquisas que revelam o perfil dos usuários, seus hábitos nos diferentes países e como essas redes realmente funcionam ainda impressionam. Um recente levantamento intitulado The Social Habit II (O Hábito Social), realizado pelas empresas americanas Edison e Arbitron, teve informações baseadas em 2.020 entrevistas com americanos a partir de 12 anos de idade, ao longo de fevereiro deste ano, e traz informações bem interessantes sobre esses usuários nas redes sociais.

A pesquisa revelou que, nos Estados Unidos, a parcela da população ativa nas redes sociais é maior do que a não ativa. A pesquisa aponta que 52% dos habitantes possuem uma conta no Facebook, LinkedIn, MySpace ou outras comunidades virtuais. Um dado interessante sobre o Twitter é a revelação de que o microblog é usado por apenas 8% dos cidadãos americanos – contra 51% do Facebook –, o que mostra que sua influência não é construída pelo número de usuários, e sim pelo perfil das pessoas que o utilizam. Ainda sobre o Twitter, os usuários do site se dividem em uma maioria branca (55%), seguidos pelos americanos descendente de africanos (22%), hispânicos (15%) e asiáticos (3%).

Alguns usuários são considerados, pela pesquisa, como “super socials” – pessoas que utilizam as redes sociais com frequência bem maior. Entre eles, 23% usam o Twitter, 56% usam o smartphone para acessar as redes sociais e, quando questionados se preferiam abandonar seu celular ou sua televisão, 64% preferem abandonar a TV. Entre os super socials, 43% acompanham os perfis de companhias e marcas, ante 25% dos usuários comuns. Os dados revelam ainda que o Facebook é a rede social mais influente quanto à decisão do consumidor na compra de produtos e serviços.