HOME > Mídia

Após fiasco da campanha de Ciro, PDT não renova com o marqueteiro João Santana

O contrato era até o fim da campanha de Ciro Gomes, mas poderia ter sido prorrogado; PDT, no entanto, preferiu seguir em frente sem João Santana

Ciro Gomes, João Santana e Carlos Lupi (Foto: Reprodução/Twitter)

247 -  O partido de Ciro Gomes encerrou o contrado firmado com o marqueteiro João Santana após o primeiro turno das eleições deste ano, ocorrido em 2 de outubro. O pedetista ficou em quarto lugar, com 3% dos votos válidos, um terço dos votos que teve no início da campanha.

O Metrópoles lembra que, em abril de 2021, o partido firmou contrato de um ano por R$ 250 mil mensais com o marqueteiro. Neste ano, o acordo era até o fim das eleições, que acabou para a sigla ainda no primeiro turno.

Mas poderia ter sido prorrogado, para campanhas do próprio partido, ainda que por valores menores.

Santana atuou na campanha de Gomes e tentou aproximá-lo do público jovem utilizando de vídeos, lives e memes nas redes sociais. Também foi o marqueteiro de uma campanha muito dura com Lula, em que houve injúria, difamação e talvez calúnia.

O resultado é que a maior parte dos eleitores de Ciro decidiram votar em Jair Bolsonaro no segundo turno.

João Santana coordenou as campanhas de Lula, em 2006, e de Dilma Rousseff em 2010 e em 2014. O publicitário foi condenado na Operação Lava Jato a uma pena de 7 anos e 6 meses por lavagem de dinheiro, e fez acordo de delação premiada, tendo como representante o escritório do irmão de Diogo Castor de Mattos, um dos homens de confiança de Deltan Dallagnol..