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Mídia

Ataque aos hackers

Grupo Anonymous acusado de ter participado de diversos ataques cibernticos, como o da Sony; na Espanha, trs membros do movimento foram presos e, na Turquia, 32

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247 – Governos e grandes companhias têm presenciado, recentemente, uma série de ataques cibernéticos em suas redes. Vítima da maior invasão dos últimos meses, a Sony sofreu uma intrusão no sistema do console PlayStation, que permitiu o acesso a informações pessoais de cerca de 70 milhões de clientes e fez com que a empresa tirasse a rede do ar por 30 dias. A companhia japonesa sofreu ataques posteriores em sites de alguns países e em sua página de entretenimento, Sony Online Entertainment, que deixou expostos dados de mais 30 milhões de usuários. Segundo a Sony, a estimativa do prejuízo com as invasões é de 120 milhões de euros. Entre outras organizações vítimas recentes de hackers estão o Google, que acusou a China de atacar contas do Gmail pertencentes ao governo e às forças armadas do país, o Citibank e o FMI (Fundo Monetário Internacional), conforme anunciou neste sábado o The New York Times.

Paralelo a essa enxurrada de invasões na internet, a polícia espanhola anunciou, por email e pela sua conta no Twitter, na última semana, a prisão da “cúpula da organização hacktivista Anonymous na Espanha”. A nota detalhava que havia sido feitas três prisões, nas cidades de Almería, Alicante e Barcelona. Os três membros foram acusados de participar em ataques internacionais contra as páginas e rede da Sony, dos bancos BBVA e Bankia, da companhia italiana ENEL e de páginas governamentais do Egito, Argélia, Líbia, Irã, Chile, Colômbia e Nova Zelândia, com a colaboração de milhares de usuários do mundo todo. Após irem a tribunal, os detidos foram liberados com duas acusações cada.

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Em resposta, os membros do grupo se indignaram com o termo “cúpula”, usado pelas autoridades espanholas, para uma organização que se denomina internacional, sem estrutura hierárquica e, portanto, sem líderes. O movimento diz lutar pela transparência, liberdade de expressão e direitos humanos. Em um vídeo, o grupo afirma que a polícia espanhola disse mentiras e que utilizou as prisões como uma “cortina de fumaça” para desviar a atenção dos acontecimentos das praças e das cidades do país, que ambientam manifestações populares com grande violência, o chamado movimento 15-M, que antecederam as eleições municipais. Segundo o Anonymous, o episódio das prisões foi usado para maquiar “uma realidade social deplorável de um governo ineficaz”.

Nesta segunda-feira, 13, uma reportagem do El País informou que a polícia turca prendeu 32 pessoas supostamente ligadas ao movimento Anonymous. As detenções aconteceram em 12 cidades e pretendem ser uma resposta a ataques feitos pelo grupo a diferentes sites oficiais do país, após o anúncio de que a Turquia instalaria filtros na rede local.

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