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Baixa adesão ao isolamento social contra pandemia eleva risco de lockdown, diz O Globo

Flexibilização do isolamento social e a baixa adesão à quarentena já pressiona as redes de saúde pública e privada. “Por isso, governadores e prefeitos começam a se dar conta da necessidade de radicalizar o isolamento, decretando o lockdown" como forma de conter o avanço da pandemia

Rio de Janeiro tem o primeiro dia de comércio fechado por determinação da prefeitura (Foto: Tania Regô/Agência Brasil)
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247 - Editorial do jornal O Globo desta quarta-feira (6) destaca que apesar do reativo sucesso da adoção por estado e municípios de medidas para conter o avanço do novo coronavírus, como o isolamento social, a flexibilização das iniciativas e a baixa adesão à quarentena já pressiona as redes de saúde pública e privada. “Por isso, governadores e prefeitos começam a se dar conta da necessidade de radicalizar o isolamento, decretando o lockdown (bloqueio total das atividades não essenciais), como fizeram, ainda que tardiamente, países da Europa que estão conseguindo controlar a epidemia”, destaca o editorial.

“Ontem essas restrições severas entraram em vigor na Grande São Luís, no Maranhão, primeiro estado brasileiro a adotar a prática, cumprindo determinação da Justiça”, destaca o editorial. “No Ceará, que vive situação de caos na saúde devido à pandemia do novo coronavírus, a capital, Fortaleza, também adotará o lockdown. As cidades de Manaus, no Amazonas, e Belém, no Pará, seguem pelo mesmo caminho”, ressalta o texto.

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“Diante da queda nas taxas de isolamento, não resta outra alternativa aos governos que não o lockdown. Menos gente nas ruas hoje significará menos pacientes procurando hospitais daqui a 15 dias”, diz trecho do editorial. 

“De nada adianta atacar o isolamento, como faz sistematicamente o presidente Jair Bolsonaro, embora o seu ministro da Saúde, Nelson Teich, defenda a quarentena. Quanto antes o Brasil conseguir controlar a epidemia, mais rapidamente poderá executar o plano de volta à normalidade”, finaliza.

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