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“Bill Gates é traidor”

Quem garante Paul Allen, cofundador da Microsoft. Em sua autobiografia, que ser lanada em abril, ele diz que teria direito a mais aes da companhia

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A fogueira das vaidades lá pelos lados do Vale do Silício parece não ter fim. A briga de Mark Zuckerberg com o brasileiro Eduardo Saverin pelo controle do Facebook virou filme. Agora, o fogo alimentado pelos egos dos empreendedores chega à Microsoft. O cofundador da empresa, Paul Allen, acusou Bill Gates de traição em sua autobiografia, revela nesta quarta-feira o "Wall Street Journal". O lançamento da obra está previsto para 17 de abril. O livro, chamado "Idea Man: A Memoir by the Co-founder of Microsoft", derrubou um dos mitos do setor: o de que Allen e Gates continuam amigos mesmo depois da separação nos negócios.

Allen reclamou que não foi reconhecido por sua contribuição à Microsoft. Mais: segundo ele e Gates só têm parte do mérito pelo sucesso da companhia. A Microsoft tornou-se uma potência devido à genialidade de alguns técnicos que caíram no anonimato ao longo do tempo, com a mesma velocidade que Gates crescia aos olhos da opinião pública. Essa afirmação é negada por colaboradores que participaram da criação da Microsoft, segundo o WSJ. Carl Stork, assistente de Bill Gates durante anos, retruca Allen: "Todos nós consideramos Paul um amigo e avaliamos sua contribuição, mas não há dúvida que Bill teve um impacto muito maior no crescimento e no sucesso da Microsoft do que ele", disse Stork. Outros colaboradores dizem que Allen, no livro, cita participação em reuniões decisivas nas quais ele não estava presente.

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Allen deixou a gestão da Microsoft em 1983, o que não o impediu de se tornar bilionário, graças ao sucesso da empresa. Depois de vários acordos, ele ficou com 36% das ações da companhia, enquanto Gates embolsou 64%. Agora, Allen se diz traído. "Quando Gates não deixou que eu ficasse com minhas ações, algo morreu para mim. Achava que nossa associação se baseava em justiça, mas então vi que os interesses de Bill desmentiram todas minhas considerações", escreveu Allen.

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