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Blog do Kennedy: Com regra para delação da Odebrecht, Temer ganha tempo

"Michel Temer criou uma regra para enfrentar as delações da Odebrecht. Citados nas delações ficarão nos cargos até eventual denúncia do Ministério Público ao Supremo Tribunal Federal, afirmou o presidente em pronunciamento hoje. Uma vez denunciados, ministros seriam afastados temporariamente. Como essas denúncias tendem a demorar meses ou até mais de um ano para serem feitas pelo Ministério Público ao Supremo Tribunal Federal, Temer ganha tempo caso o sigilo das delações da Odebrecht acabe em breve", escreve o jornalista Kennedy Alencar

michel temer  (Foto: Giuliana Miranda)
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Por Kennedy Alencar, no Blog do Kennedy

Michel Temer criou uma regra para enfrentar as delações da Odebrecht. Citados nas delações ficarão nos cargos até eventual denúncia do Ministério Público ao Supremo Tribunal Federal, afirmou o presidente em pronunciamento hoje. Uma vez denunciados, ministros seriam afastados temporariamente. 

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Como essas denúncias tendem a demorar meses ou até mais de um ano para serem feitas pelo Ministério Público ao Supremo Tribunal Federal, Temer ganha tempo caso o sigilo das delações da Odebrecht acabe em breve.

No entanto, o tamanho do estrago político em relação a integrantes do governo com o fim do segredo das colaborações poderá inviabilizar a regra anunciada hoje pelo presidente.

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Por último, Temer tenta mostrar ao mercado financeiro e ao empresariado que busca tempo para aprovar as reformas no Congresso e melhorar a economia. Se ocorrer essa melhora, seria a melhor blindagem política para o governo.

Temer decidiu falar hoje porque a indicação de Alexandre de Moraes para o Supremo e a concessão de status de ministro a Moreira Franco geraram na opinião pública temores de uma articulação para enterrar a Lava Jato. O presidente decidiu reagir diretamente, negando, mais uma vez, possibilidade de interferência nas investigações.

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Reforço federal

O anúncio de que apresentará ao Congresso um projeto de lei para regulamentar o direito de greve de servidores públicos é uma resposta à crise de segurança pública no Espírito Santo. Com a medida, Temer também busca evitar que haja efeito dominó em outros Estados.

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Ao propor uma regulamentação federal deixando mais claro o que já está na Constituição, que policiais militares não podem fazer greve, Temer ajuda os Estados. Os governadores têm dificuldade de enfrentar o corporativismo das polícias Civil e Militar. Com uma lei federal mais dura, ficaria mais fácil combater paralisações policiais e de outros funcionários públicos de serviços essenciais.

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