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Bolsonaro demite presidente da EBC após desentendimento por cortes

O presidente Jair Bolsonaro exonerou o presidente da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), Luiz Antonio Ferreira; a demissão aconteceu após desentendimentos entre Ferreira e o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Santos Cruz, responsável pela reestruturação da comunicação no governo Bolsonaro; o atual diretor de operações, Alexandre Henrique Graziani, é o nome indicado para substituí-lo

Bolsonaro demite presidente da EBC após desentendimento por cortes (Foto: ABR)
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247 - O presidente Jair Bolsonaro decidiu exonerar o presidente da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), Luiz Antonio Ferreira.

O nome indicado para substituí-lo é o do atual diretor de operações, Alexandre Henrique Graziani, que para ocupar o cargo precisará passar pela análise do setor de inteligência do Palácio do Planalto, que faz uma triagem sobre a conduta passada do executivo.

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A informação foi confirmada pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (22).

Segundo fontes, a demissão aconteceu após desentendimentos entre Ferreira e o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Santos Cruz, responsável pela reestruturação da comunicação no governo Jair Bolsonaro.

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Desde que tomou posse, rumores davam conta de uma crise na EBC que, desde o governo de Michel Temer, enfrenta um processo de desmonte. Em janeiro, a estatal de comunicação anunciou o corte de cargos comissionados nas sedes de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Maranhão. Além disso, informou que o programa Repórter Brasil Maranhão, produzido pela TV Brasil no estado, deixaria de existir.

Entidades sindicais que reúnem radialistas e jornalistas de Brasília, do Rio de Janeiro e de São Paulo, além da Comissão de Empregados da EBC, divulgaram nota em que critica a política adotada pelo governo.

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"Não é razoável colocar uma pá de cal em cima de tudo isso dessa forma atabalhoada. Inclusive a lei de criação da EBC estabelece a exigência de veiculação de conteúdos regionalizados", ressaltam as entidades.

Segundo reportagem da Folha, Ferreira - que foi nomeado ainda na gestão Temer - não concordou com as demissões e com os planos de alteração das programações das televisões e rádios. O que agravou a crise na relação dele com o governo, resultando na sua demissão.

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A proposta de Bolsonaro é demitir até 10% do quadro pessoal, manter apenas uma emissora de televisão, com perfil estatal, e reduzir para cinco as emissoras de rádio.

 

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