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Bolsonaro e Moro lançam campanha do "pacote anticrime" que estimula medo e ódio

Campanha publicitária que Bolsonaro e Moro lançam nesta quarta para o "pacote anticrime" tenta apresentar à sociedade um país à mercê de bandidos soltos. Mas o país, com 815 mil presos, tem a 3ª maior população carcerária do planeta

Jair Bolsonaro e ministro da Justiça, Sergio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - Jair Bolsonaro lançará nesta quarta-feira (2) a campanha publicitária do "pacote anticrime" do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Os filmes, de 30 segundos, serão exibidos nas TVs e na internet.  A campanha custou R$ 10 milhões, apontou reportagem do jornal O Globo.

O mote da campanha é espalhar uma sensaçãode insegurança no país, disseminando medo e ódio, como se o Brasil estivesse à mercê de bandidos perigosos à solta. No entanto,  com 815 mil presos, país tem a 3ª maior população carcerária do planeta 

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Um dos pontos mais polêmicos do pacote é a tentativa de isentar de punição o policial que matar durante o serviço. No começo deste mês, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divlgou dados informando que letalidade policial no Brasil em 2018 aumentou 20,1%, com 6.220 casos, o que representa 17 assassinatos por dia. 

Em uma das peças, um homem relata que o pai foi assassinado. O criminoso permaneceria livre, segundo a publicidade. O projeto de Moro prevê que a pessoa comece a cumprir a pena logo depois de condenada, sem esperar pela apreciação de outras instâncias da Judiciário.

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De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, num outro filme, uma senhora conta como um preso que tinha cometido crime grave saiu da prisão em dias de visita a familiares e matou o marido dela. Segundo a proposta, detentos de alta periculosidade não devem ter direito a saídas temporárias.

A pacote anticrime voltou a ser alvo de duras críticas com a morte da menina Ágatha, de 8 anos, no último dia 20, durante operação policial no Complexo do Alemão (RJ). A criança estava dentro de uma kombi e foi atingida por uma bala perdida. 

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Segundo a plataforma Fogo Cruzado, Ágatha foi a 16º criança vítima de violência armada neste ano na Região Metropolitana do Rio e a quinta que não resistiu aos ferimentos.


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