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Breno Altman condena ataques covardes a Jones Manoel

O jornalista ironizou aqueles que se revoltaram após Caetano Veloso dizer que abandonou o liberalismo após conhecer o historiador marxista. "Temerosos de criticar o músico, mas servis ao liberalismo, ofendem seu interlocutor", diz Altman

Jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi (Foto: Felipe Gonçalves / Brasil 247)
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247 – O jornalista Breno Altman defendeu o historiador Jones Manoel, que passou a receber uma série de ataques recalcados pelo simples motivo de ter sido elogiado por Caetano Veloso. "São covardes os ataques a Jones Manoel, depois da entrevista de Caetano a Bial. Mal disfarçam, à direita e à esquerda, o anticomunismo mais doentio, xingando-o de 'stalinista'. Temerosos de criticar o músico, mas servis ao liberalismo, ofendem seu interlocutor", disse Altman. Saiba mais abaixo:

O cantor e compositor Caetano Veloso disse em entrevista ao programa Conversa com Bial, na TV Globo, na noite desta sexta-feira (4), que tem menos raiva do socialismo hoje em dia e se considera “menos liberalóide” do que há dois anos. Ele disse ter tido contato com leituras críticas ao liberalismo através de "um moço de Pernambuco, Jones Manoel".

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Por conta da entrevista, motivada pelo lançamento do documentário “Narciso em Férias”, no qual Caetano recorda dos 54 dias que passou preso na ditadura militar, o nome do artista foi parar nos assuntos mais comentados no Twitter neste sábado (5).

Sobre uma das acusações dos militares que pesavam contra Caetano, a de ‘atacar o regime [militar] e exaltar os sistemas socialistas’, Caetano comentou no filme: “Eu sou essa pessoa. Tá certo. Agora 'exalta os sistemas socialistas', não. Nunca exaltei. Nem quando tinha 15, nem 17, nem 23 nem 34. Nunca exaltei. Sempre odiei”.

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De volta à entrevista, Caetano revisitou seu próprio comentário: “Achei engraçado eu me ouvindo, isso foi gravado há pouco tempo. E eu digo que nunca louvei em nenhuma medida nenhum Estado socialista, o que é verdade. Hoje eu tendo mais a respeitá-los, pelo menos. Eu mudei quanto a isso. Eu sou menos liberalóide do que eu era até dois anos atrás”.

O jornalista pergunta se sua mudança de posição não está relacionada ao ‘estado de cosias atuais’. Ele então responde: “Poderia ser, mas não foi isso. Foi uma revisão da história do liberalismo, que me atraia muito mais antes de eu encontrar essa revisão, que me foi muito convincente”.

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“Tive contato com essas críticas, com essas leituras da história do liberalismo através de um moço de Pernambuco, que se chama Jones Manoel. Ele cita um autor italiano, chamado Domenico Losurdo, autor de uma contra-história do liberalismo, e tem um livro sobre as visões modernas da crítica ao liberalismo. É muito inteligente”, mencionou em seguida.

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