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Cafezinho: 'Tucanos tentam outro golpe contra Petrobrás'

"O negócio é aproveitar a fragilidade do governo para detonar a Petrobrás", escreve Miguel do Rosário, do blog Cafezinho, sobre projetos que podem ser aprovados no Senado esta semana que prejudicam a estatal; blogueiro diz se referir a "tucanos de todos os partidos, inclusive do PT (caso do senador Delcídio Amaral)"

"O negócio é aproveitar a fragilidade do governo para detonar a Petrobrás", escreve Miguel do Rosário, do blog Cafezinho, sobre projetos que podem ser aprovados no Senado esta semana que prejudicam a estatal; blogueiro diz se referir a "tucanos de todos os partidos, inclusive do PT (caso do senador Delcídio Amaral)" (Foto: Gisele Federicce)
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Por Miguel do Rosário, do Cafezinho

Tempos realmente sombrios!

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Os tucanos não perdem tempo.

E quando falo em tucanos, refiro-me a tucanos de todos os partidos, inclusive do PT (caso do senador Delcídio Amaral).

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O negócio é aproveitar a fragilidade do governo para detonar a Petrobrás.

Em 2010, o Wikileaks vazou um bilhete diplomático norte-americano que mencionava reunião entre Serra e a diretora da Chevron, Patrícia Pradal.

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Em reunião com Pradal, o tucano confessou tudo. Se o PSDB voltasse ao poder, iria mudar as regras de partilha, beneficiando a indústria americana:

"Deixa esses caras [do PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava... E nós mudaremos de volta", disse Serra a Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte-americana Chevron, segundo relato do telegrama.

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Petroleiros vão a Brasília contra projeto de Serra que fragiliza Petrobras
15/06/2015

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Trabalhadores estarão na capital federal nesta terça (16) contra texto de senador do PSDB que pretende revogar a participação da estatal na exploração do pré-sal

Por Vanessa Ramos, na CUT São Paulo

Uma caravana do Sindipetro Unificado de São Paulo, filiado à CUT, estará na capital federal, nesta terça-feira (16), para protestar contra o Projeto de Lei do Senado (PLS) 131, de 2015, do senador José Serra (PSDB-SP). Em Brasília, os senadores podem aprovar que a medida comece a ser votada imediatamente.

O texto altera a Lei de Partilha nº 12.351, de 2010, e revoga a participação obrigatória da Petrobras no modelo de exploração da produção de petróleo na camada pré-sal, que coloca a empresa como operadora única na gestão do pré-sal, além de garantir a participação mínima da companhia nos campos.

Caso aprovado no Senado – o PLS ainda tramitará na Câmara, antes de voltar a sua casa de origem –, o projeto será votado em regime de urgência sem passar por comissões. No trâmite normal, ele seria apreciado pelas comissões do Senado de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), de Assuntos Econômicos (CAE) e de Serviços de Infraestrutura (CI).

Coordenador Regional do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP), Verenissimo Barçante, explica que este afetará o atual modelo que coloca a Petrobras como operadora única na gestão do pré-sal com uma participação mínima de 30%. "Todo o fluxo de petróleo é acompanhado pela estatal, que opera e monitora. Isso [PLS 131/2015] representaria tirar o controle do governo diante dos recursos brasileiros, o que afetará a soberania", destaca.

Também dirigente do Sindipetro-SP, Gustavo Marsaioli alerta que os investimentos em setores do Brasil poderá ser prejudicado. "Hoje, de todo o recurso explorado no pré-sal, há um fundo que vai para a educação e a saúde. Se esse projeto for votado, entre outras coisas isso significa menos recurso federal para essas áreas", pontua.
Marsaioli observa que a conquista do regime de partilha ainda não é o modelo ideal, mas representa um avanço recente. Ele ressalta, contudo, que a luta maior se dá pelo monopólio estatal do petróleo e que o projeto de José Serra representa um golpe à democracia.

Serra recebeu recursos de petroleiras – "O PLS de Serra parece ser nada menos do que o pagamento de uma dívida de campanha eleitoral. Na campanha que disputou contra Dilma, em 2010, ele recebeu recursos de multinacionais de petróleo nas eleições", conclui Marsaioli.

O projeto de entregar o petróleo brasileiro ao capital internacional não é novo. Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), em 1999, cumprindo acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), um memorando de Política Econômica do Ministério da Fazenda aponta que estava mantida a intenção de vender "o restante das ações não votantes da empresa".

Em 2000, o então presidente da empresa, Henri Reichstul, apresentou o projeto de mudar o nome para Petrobrax, numa maneira de torná-la mais atrativa para a compra no cenário internacional.

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