"Campanha de Tarcísio tem as mãos sujas de sangue", diz jornalista

Na hipótese mais benevolente foi um erro monstruoso de cálculo da equipe de segurança do candidato e da polícia: imaginaram que se tratava de uma ameaça, responderam com força desproporcional e mataram um inocente. (2/n)

— Mario Sergio Lima (@mariosbessa) October 28, 2022

Já começam a surgir informações - que precisam ser bem apuradas - de que não se tratou de um erro. Primeiro que o que se noticia é que houve uma chuva de balas, mas elas vieram do time do Tarcísio. Sem nenhuma ameaça detectável. E um inocente está morto. (4/n)

— Mario Sergio Lima (@mariosbessa) October 28, 2022

Mas piora. A rádio definiu que foi atentado de dentro da redação. A repórter no local sempre foi comedida e reportou os tiros, que era o que se sabia. O cinegrafista, pior, gravou tudo - e ele já tinha imagens que ou derrubavam a versão ou, pior, comprometiam o candidato. (6/n)

— Mario Sergio Lima (@mariosbessa) October 28, 2022

De uma farsa política, o que temos agora é uma coleção de crimes: homicídio qualificado, comprometimento de evidências, obstrução de Justiça e, ainda, crime eleitoral. A equipe de Tarcísio e policiais estão diretamente envolvidos. (8/n)

— Mario Sergio Lima (@mariosbessa) October 28, 2022

A campanha presidencial está desesperada por um fato novo - qualquer coisa - que permita a virada na disputa nacional. Um atentado à vida de um aliado, tanto melhor em SP, terra do PCC, ajudaria demais a consolidar uma ligação inexistente entre o crime e seus rivais.(10/n)

— Mario Sergio Lima (@mariosbessa) October 28, 2022

Não dá ter meias palavras: para criar uma farsa, não se importaram de promover um cadáver. Um homem preto e pobre. No dia do atentado fake, eu estava no aeroporto. Ouvi de uma senhora muito distinta um comentário aos risos de “o ladrão do Lula tem um voto a menos hoje”. (12/n)

— Mario Sergio Lima (@mariosbessa) October 28, 2022