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Casado: Bolsonaro seria poeta se falasse menos sobre política externa

O jornalista José Casado usa a diplomacia de Tom Jobim quando divulgou a Bossa Nova nos EUA para dar conselhos ao presidente eleito: “Bolsonaro não possui átomo da genialidade diplomática de Jobim, mas seria um poeta se falasse menos sobre política externa”; e diz ainda: “Bolsonaro pode não gostar da melodia de Tom e preferir o punk-brega de Trump, mas deveria ouvir o conselho grátis do bilionário Warren Buffett, um conservador: “Se você está num buraco, a coisa mais importante a fazer é parar de cavar”

Casado: Bolsonaro seria poeta se falasse menos sobre política externa (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 – O colunista José Casado, em O Globo, faz um paralelo entre a ‘diplomacia’ do maestro Antonio Carlos Jobim para evitar desentendimento entre membros da Bossa Nova e músicos americanos - quando tentavam apresentar a bossa nova ao público dos EUA, 55 anos atrás, para afirmar que “Bolsonaro não possui átomo da genialidade diplomática de Jobim, mas seria um poeta se falasse menos sobre política externa no seu mandato”.

“Em uma semana (lapso de tempo em que os seis de Nova York lapidaram um revolucionário Made in Brazil), Bolsonaro e equipe conseguiram semear tensões e incertezas sobre o futuro do Brasil com Argentina, Paraguai e Uruguai (sócios no Mercosul), China, Cuba, União Europeia, países árabes e muçulmanos”, diz ele.

Para José Casado, “Bolsonaro pode não gostar da melodia de Tom e preferir o punk-brega de Trump, mas deveria ouvir o conselho grátis do bilionário Warren Buffett, um conservador: “Se você está num buraco, a coisa mais importante a fazer é parar de cavar.”