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Mídia

Cínica, mídia festeja redução no preço da gasolina. Se fosse Lula...

A PEC 241 parece já ter congelado a inteligência do país; no momento em que o governo destrói o futuro na nação ao contingenciar os gastos em educação, saúde e infraestrutura, a imprensa comemora queda de míseros 3% do preço dos combustíveis nas refinarias; quando os governos do PT baixaram medida semelhante em 2003 e 2009, a oposição e a mesma mídia gritaram que era uma medida de populismo que iria quebrar a Petrobras; fez-se pior com Dilma, quando reduziu em 20% o preço da energia, num movimento de alto impacto social e anti-inflacionário; para a mídia, ficamos combinados assim: a gente reduz a gasolina em 3% e vende o pré-sal com deságio de 90%

A PEC 241 parece já ter congelado a inteligência do país; no momento em que o governo destrói o futuro na nação ao contingenciar os gastos em educação, saúde e infraestrutura, a imprensa comemora queda de míseros 3% do preço dos combustíveis nas refinarias; quando os governos do PT baixaram medida semelhante em 2003 e 2009, a oposição e a mesma mídia gritaram que era uma medida de populismo que iria quebrar a Petrobras; fez-se pior com Dilma, quando reduziu em 20% o preço da energia, num movimento de alto impacto social e anti-inflacionário; para a mídia, ficamos combinados assim: a gente reduz a gasolina em 3% e vende o pré-sal com deságio de 90% (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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247 - O anúncio da redução de 3% no preço dos combustíveis mais uma vez desnuda que as intenções do golpe estão pouco vinculadas ao ideário da “Ponte para Futuro” de Michel Temer. Nesse caso, mais uma vez a mídia usa dois pesos e duas medidas para tratar os governos de Dilma Rousseff e da coalizão conservadora de PMDB, DEM, PSDB e Centrão.  

No momento em que o verdadeiro futuro é destruído pela PEC 241, que congela os gastos sociais, e,m educação, saúde e infraestrutura, a imprensa comemora a mísera queda no preço da gasolina. Quando o presidente Lula fez medida semelhante, em 2003 e 2009, a oposição, mídia ao lado, dizia que era uma medida de populismo e que a redução iria "quebrar a Petrobras".

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A presidente Dilma Rousseff também foi severamente criticada por não aumentar o preço da gasolina para ajudar a controlar a inflação. Agora, discurso enviesado, só elogios rasgados. Não houve grita nem mesmo quando o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confessou que a redução é para ajudar a controlar a inflação e reduzir os juros. A imprensa não tem interesse em ser coerente com o que diziam ontem e do que afirmam hoje.

O pior é constatar que, nos postos, a redução será de, no máximo, de 1,5%. Foi o que aconteceu em 2003. A redução nas refinarias foi de 10%, mas a redução máxima nas bombas foi de 5%. O resto foi embolsado pelos postos.

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E tem mais: quando Dilma anunciou a redução de 20% das tarifas de energia elétrica (uma medida muito mais importante para o controle da inflação e no aspecto social), a mesma imprensa criticou pesadamente, em defesa dos interesses do "mercado" e do "realismo tarifário".

A PEC 241 parece já ter congelado a inteligência do país. Congelou a inteligência e liberou o cinismo. Então ficamos assim: a gente reduz a gasolina em 3% e vende o pré-sal com redução de 90% sobre o preço de mercado.

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