Com Moro, Nassif vê aprofundamento do estado policial
O jornalista Luis Nassif diz que o estado policial anunciado por Moro "consistirá em espalhar forças tarefas por todo o país, com ele tendo debaixo de si a Controladoria Geral da República (CGU), o COAF (Conselho de Controle de Atividade Financeira), o sistema de informações montados pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional"; ele também acredita que Moro “não iria largar a toga de repente se já não estivesse com um plano previamente articulado de seguir carreira politica, assim como na Itália com a turma das Mãos Limpas"
247 – O jornalista Luis Nassif diz que “Não precisa saber ler nas entrelinhas para identificar o estado policial anunciado por Moro. Consistirá em espalhar forças tarefas por todo o país, com ele tendo debaixo de si a Controladoria Geral da República (CGU), o COAF (Conselho de Controle de Atividade Financeira), o sistema de informações montados pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional)".
Nassif avalia que “Em sua primeira coletiva, Sérgio Moro rebateu desconfianças de que agiria politicamente. Ele apenas vai seguir o que ele próprio interpreta como lei, sem essas limitações chatas impostas pela Constituição e pelo Código Penal. Ontem, deu um exemplo maiúsculo: caixa 2 dos inimigos merece condenação; dos amigos, como o deputado Onix Lorenzetti, exige apenas um sinal de arrependimento”.
Ele também acredita que passada as eleições há uma tendência de jornalistas de direita e veículos de comunicação, “como a Globo, de fortalecer a aliança criada com a Lava Jato e apostar em Moro”.
Ainda sobre o futuro ministro da Justiça, Luis Nassif crê que ele “não iria largar a toga de repente se já não estivesse com um plano previamente articulado de seguir carreira politica, assim como na Itália com a turma das Mãos Limpas".
