'Congelamento' de tarifa em São Paulo foi tiro pela culatra de Doria
O congelamento da tarifa de ônibus de São Paulo foi alardeado por João Doria (PSDB) logo após vencer em primeiro turno as eleições municipais de outubro era para ser um trunfo, mas acabou virando uma longa dor de cabeça para os tucanos; ao travar o aumento dos ônibus, Doria pôs Alckmin, seu principal aliado e padrinho político, em uma sinuca de bico; "Como o governador justificaria um reajuste nas tarifas do metrô e dos trens da CPTM, que já operam em sufoco financeiro?", analisa a jornalista Daniela Lima
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247 - O congelamento da tarifa de ônibus de São Paulo foi alardeado por João Doria (PSDB) logo após vencer em primeiro turno as eleições municipais de outubro era para ser um trunfo, mas acabou virando uma longa dor de cabeça para os tucanos. Ao travar o aumento dos ônibus, Doria pôs Alckmin, seu principal aliado e padrinho político, em uma sinuca de bico. "Como o governador justificaria um reajuste nas tarifas do metrô e dos trens da CPTM, que já operam em sufoco financeiro?", analisa a jornalista Daniela Lima na Folha de S.Paulo.
"Sem muita alternativa –as jornadas de junho de 2013 deixaram uma marca perene na cabeça dos políticos–, Alckmin decidiu dançar conforme a música de Doria, segurando o preço unitário do bilhete de metrô e trens nos mesmos R$ 3,80 do ônibus.
Unidos, também encontraram um meio-termo entre a busca pela popularidade e a realidade dos cofres públicos: reajustaram a integração ônibus/metrô e trens em percentual acima da inflação.
Esqueceram-se que vivemos tempos de ativismo judicial, para o bem e para o mal. Uma liminar cassou o reajuste e fez do governador Alckmin o único alvo da ação contra o aumento dos preços."
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